Cultura

O universo fantástico da cultura pop japonesa em Roraima

A roraimense Laíse Almeida cria seus trajes com perfeição de detalhes

A bela Laíse Almeida tem apenas 20 anos, é estudante de Publicidade e Propaganda, mede 1,58 e pesa 49 quilos. A jovem faz cosplayers desde os primeiros eventos de cultura japonesa em Boa Vista, há mais ou menos cinco anos, e leva suas performances muito a sério. “Sou perfeccionista, e por isso também confecciono todo o material que preciso. Tenho um toque bom para lidar com as fantasias, é muito divertido, um aprendizado positivo e ótimo para curtir com os amigos”.

Qual é o seu personagem preferido?

Hum, que pergunta difícil (risos)! Existem vários personagens com os quais me identifico. Acho difícil escolher apenas um. Mas tenho um carinho grande pelo personagem Link, protagonista da série The Legends of Zelda.

Quais cosplayers você já fez?

Já fiz a Yuno, de Mirai Nikki; a Louise, de Zero No Tsukaima; o Chapeleiro Maluco, de Alice no País das Maravilhas, por Tim Burton; fiz o Rei de Hotd, KagamineLen, de Vocaloid; a Lucy/Nyu, de Elfen Lied; o Death The Kid, de Soul Eater; a Risa, de Lovely Complex, entre outras. E ainda tenho alguns personagens prontos, cujos trajes ainda não tive a oportunidade de usar e gostaria de manter a surpresa (risos).

Sua família apoia seu hobby?

Sim. No começo a minha família achava meio estranho, mas hoje eles apoiam e curtem bastante e nunca encontrei uma pessoa que se incomodasse com meu hobby. As pessoas acham bem legal, depois, eu cuido muito bem da minha vida, com responsabilidade e respeito, isso é importante.

Suas fantasias de Cosplayers são de personagens sensuais, você precisa utilizar atribuições físicas específicas para personificar melhor a imagem que representa?

Nunca fiz personagens que usasse sensualidade excessiva ou roupas demasiadamente curtas e acredito que todos podem fazer cosplayers, independente de características físicas. Basta gostar do personagem. Também já fiz alguns cosplayers de avatares de Just Dance, um jogo de dança bem famoso que utiliza sensores de movimento e cada música tem um avatar diferente e participei de vários campeonatos.

O que é necessário para ser um bom cosplayer?

Dedicação, porque, embora o primeiro cosplay não seja perfeito, se tiver dedicação, com certeza irá melhorar e tornar-se uma boa cosplayer.

Você já participou de eventos em outros estados do Brasil?

Sim. Já participei de eventos em outros estados e venci diversas competições.
 
Como você cria suas roupas? Existe assédio do público?

Tento fazer tudo o que posso do cosplay, procuro diferentes tutoriais e observo quais os materiais mais acessíveis. E realmente existe o assédio do público. As pessoas elogiam, pedem para tirar fotos, fazem perguntas sobre o cosplay e nos incentivam muito. É prazeroso.

Você já passou por alguma situação engraçada?

Sim. Na primeira competição que participei eu estava correndo na apresentação e, ao sair, escorreguei e caí, algumas pessoas acharam que foi parte do show, mas, na verdade, eu caí mesmo (risos).

Para encontrar mais fotos de Laise com diferentes cosplayers, acesse o perfil pessoal de Laíse Almeida no facebook ou entre em contato pelo e-mail [email protected]!