Cultura

Documentários de RR são selecionados para evento internacional

O evento acontece em São Paulo, de 10 a 14 de novembro de 2020, na plataforma digital do Museu da Imagem do Som de São Paulo (MIS SP), em parceria com XI Congresso de Pesquisadores Negros COPENE/Universidade Federal do Paraná (UFPR)

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O documentarista Éder Santos dirigiu o documentário “Maikan Pisi” (2020), junto a Enoque Raposo (Foto: Arquivo Pessoal)

Os documentários produzidos no estado, “Maikan Pisi Pata: A terra da Raposa”, de Éder Rodrigues e “Som da Raça”, de Celso Luiz Prudente, serão exibidos na 16ª Mostra Internacional do Cinema Negro.

O documentarista Éder Santos, que dirigiu o documentário “Maikan Pisi” (2020), junto Enoque Raposo, fala sobre a importância da exibição do vídeo  no evento.

​ “O reconhecimento da qualidade do produto audiovisual produzido na Amazônia no extremo norte, a visibilidade que traz ao nosso estado, as nossas realidades, que não fica atrás de nenhuma outra produção de filmes autorais e independentes de qualquer lugar do mundo. O conteúdo do material demonstra um reconhecimento da pluralidade social, cultural e ambiental de nosso estado, sem ignorar as diferenças, garantido os direitos e destacando o cinema negro”, explicou.

O filme foi produzido desde 2011, na terra indígena Raposa Serra do Sol, na etnoregião raposa, retratando a historia e a cultura do povo Macuxi, especificamente da terra indígena raposa.

“O nosso interesse é mostrar que existe uma relação do homem com a natureza muito particular, e mostrando como eles vivem de uma maneira tranquila, diferente da visão de consumo e destrutiva da natureza do homem branco ocidental”, disse Éder.

​O evento acontece em São Paulo, de 10 a 14 de novembro de 2020, na plataforma digital do Museu da Imagem do Som de São Paulo (MIS SP), em parceria com XI Congresso de Pesquisadores Negros COPENE/Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Além da exibição dos vídeos, acontecerá também rodas de conversa sobre assuntos como a inclusão da juventude negra e a importância do cinema como espaço de discussão das relações étnico-raciais, a negritude e o mercado audiovisual.

​ “Roraima tem uma diversidade pouco compreendida no Brasil, e dois filmes que são produzidos aqui no estado na Mostra Internacional do Cinema Negro é um momento de afirmação e o grito pela afirmação e pelo respeito a diversidade cultural”, comentou Celso Luiz Prudente, curador da mostra.

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