A cineasta indígena do povo Wapichana de Roraima, Lilith Cairú Abreu, de 27 anos, se apresenta nesta quinta-feira (04), no 1° Festival LABmais – Laboratório Sesc de Artes, Mídias, Tecnologias e Juventudes em Caxias do Sul (RS). O evento tem como tema “Entre corres e conexões: o que sustenta as juventudes?”
A jovem tornou-se uma das vozes mais potentes da produção audiovisual independente da região Norte e irá compartilhar sua experiência como atriz, roteirista, editora e diretora no painel “Corre, mas corre pra onde? Sevirologia, formalização e os desafios do trabalho na cultura”, debatendo os mecanismos que ajudam jovens a superar a informalidade no setor cultural.
Aos 17 anos, produziu o seu primeiro curta-metragem de forma amadora produzido apenas com o celular e ajuda de ex-professor e amigos. No LABmais de 2021, teve acesso a equipamentos e formação que ampliaram sua atuação como artista.
“O laboratório foi um espaço onde pude experimentar, criar e me reconhecer como artista. Tive acesso a materiais que nunca imaginei usar. Foi ali que entendi que minha arte podia ser ferramenta de transformação”.
Seu currículo já conta com mais de 15 curtas, abordando temas como homofobia, identidade indígena, violência no trânsito e relações familiares.
Mais informações estão disponíveis no site do evento.
