CULTURA A ARTE

Bienal das Amazônias estende Itinerância em Roraima

A exposição itinerante "Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos" segue aberta no Teatro Municipal até dia 30 de abril

Bienal das Amazônias estende Itinerância em Roraima Bienal das Amazônias estende Itinerância em Roraima Bienal das Amazônias estende Itinerância em Roraima Bienal das Amazônias estende Itinerância em Roraima
Itinerância Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos em exposição. (Foto: Divulgação)
Itinerância Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos em exposição. (Foto: Divulgação)

A exposição itinerante “Bubuia: águas como fonte de imaginações e desejos”, promovida pela Bienal das Amazônias, foi prorrogada até o dia 30 de abril em Boa Vista (RR). Com mais de 30 obras de nove artistas da Amazônia brasileira e internacional, a mostra segue aberta no Teatro Municipal, oferecendo mais uma chance para quem ainda não visitou. Além das obras, atividades pedagógicas gratuitas continuam a ser realizadas, promovendo maior interação com o público.

Patrocinada por Nubank e Shell, a Itinerância conta com o apoio da Fundação de Educação, Turismo, Esporte e Cultura (FETEC), da Prefeitura de Boa Vista e do Teatro Municipal. A primeira edição da Bienal das Amazônias, realizada em Belém (PA) em 2023, também teve o Instituto Cultural Vale como patrocinador máster e apoiador desta nova iniciativa.

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Nos últimos dois meses, a Itinerância tem atraído milhares de visitantes ao foyer do Teatro Municipal, com um recorte das obras da Bienal, além de promover intercâmbios culturais locais sobre arte, território e ancestralidade.

Uma das atrações finais da Itinerância será o workshop “Mi’u: Literatura e Comida para o Bucho”, com Inara Nascimento, indígena Sateré Mawé, artista, poetisa e pesquisadora. O evento ocorrerá nesta sexta-feira, 25, no Espaço Cultural Casa Catitu. A oficina propõe uma reconexão com as culturas alimentares indígenas, abordando a comida como um elo entre corpo, território e espírito. Inara enfatiza que a valorização da comida originária é uma forma de resistência ao genocídio cultural e físico dos povos indígenas.

“Esta oficina é um espaço de aprendizado e troca, promovendo a valorização da cultura alimentar indígena e suas relações com o território e a espiritualidade. É um ato de resistência ao colonialismo alimentar”, explica Inara.

A exposição “Bubuia” pode ser visitada de segunda a sábado, das 8h às 19h, até o final do mês.

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