Com participação de Ricardo Vignini, a cantora paraibana Socorro Lira apresentará o show “Dharma”, inédito em Boa Vista, às 19h30 deste sábado (23), no Teatro Municipal, durante o Festival dos Povos da Floresta.
Com atividades gratuitas e acessíveis para todos os públicos, o festival valoriza mestres da cultura popular, coletivos artísticos, artistas indígenas e lideranças territoriais, compondo um mosaico vivo das expressões amazônicas.
O repertório da apresentação tem músicas do álbum homônimo de 2023, que celebra os mais de 20 anos de carreira da artista. O álbum tem 13 faixas, sendo 11 delas em parceria com outros músicos e com participações especiais, incluindo nomes como Ana Costa, Chico César, Zélia Duncan e próprio Vignini, conhecido por sua habilidade em única de fundir a viola caipira com o rock, criando uma sonoridade única e inovadora.
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A lista de canções inclui “E você chega tarde”, com Zélia Duncan, e “Assobio”, que conta com a colaboração de artistas e ativistas indígenas. Ademais, a música “Como el Amor” foi gravada em Havana, com músicos cubanos.
Multiartista, Socorro Lira também é compositora, produtora cultural e escritora. Desde que se mudou para São Paulo em 2004, lançou 15 álbuns, um DVD e diversos singles. Seu trabalho já foi premiado e indicado ao Prêmio da Música Brasileira. Em 2024, ela lançou o álbum “Dá-me as Rosas”, uma homenagem à poesia de Carolina Maria de Jesus, e é a idealizadora do Prêmio Grão de Música.
Antes de Socorro Lira subir ao palco, às 19h, o teatro terá a Performance Tambores da Venezuela. E depois do show da paraibana, haverá a apresentação “Povos da Floresta: Do Cangaço ao Seringal”, de Patrícia Morais (RO), em uma conexão interestadual com a sanfoneira Anne Louise (RR) e a Quadrilha Agitação (RR), valorizando a Amazônia Nordestina.
O festival
O festival segue até a próxima quinta (28), no Teatro Municipal. Nesse período, o evento terá, além de atrações musicais, outras atividades gratuitas como exposições, oficinas de vídeo e fotografia com celular, rodas de conversa temáticas e vivências culturais. A proposta é promover o encontro entre tradição e contemporaneidade, estimulando o reconhecimento da Amazônia como território de criação, inovação e resistência cultural.
Idealizado pela Rioterra e apresentado pela Petrobras por meio da Lei de Incentivo à Cultura, com realização do Ministério da Cultura e Governo Federal, o projeto promove o encontro entre tradição e contemporaneidade, e ainda fomenta um espaço de visibilidade nacional para os povos da Amazônia.