Em recuperação judicial, a Azul confirmou que, desde março, realizou o corte de 14 cidades da própria malha aérea por não considerá-las lucrativas, uma a mais que o previsto no relatório de agosto da empresa.
Assim, as cidades afetadas são:
- Crateús, São Benedito, Sobral e Iguatú, no Ceará;
- Campos, no Rio de Janeiro;
- Correia Pinto e Jaguaruna, em Santa Catarina;
- Mossoró, no Rio Grande do Norte;
- São Raimundo Nonato e Parnaíba, no Piauí;
- Rio Verde, em Goiás;
- Barreirinha, no Maranhão;
- Três Lagoas, em Mato Grosso do Sul; e
- Ponta Grossa, no Paraná.
A companhia aérea, então, divulgou a lista após a Folha BV questioná-la se Boa Vista estaria entre os municípios alvos dos cortes, e não mencionou a capital de Roraima em nota oficial.
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Segundo a empresa, os ajustes consideram uma série de fatores como:
- Aumento nos custos operacionais da aviação, impactados pela crise global na cadeia de suprimentos e a alta do dólar; e
- Questões de disponibilidade de frota; e
- Atual processo interno de reestruturação.
Ademais, a Azul disse que reavalia constantemente as operações “como parte de um processo normal de ajuste de oferta e demanda”.
“A Azul está, ainda, otimizando, desde julho, rotas operadas atualmente, de forma gradativa, em um processo normal de adequação da malha, inclusive para novos voos que serão implantados na alta temporada”, declarou, ressaltando que todos os clientes impactados pelas mudanças receberam assistência.
Relatório interno de agosto, então, detalha que a Azul, em sua restruturação, pretende eliminar mais de dois bilhões de dólares em dívidas. Assim, a empresa pretende operar com fluxo de caixa positivo e uma estrutura de capital reforçada.