conteudo de folhabv.com.br
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Dezenove aeroportos serão leiloados nesta quinta-feira (27), em São Paulo, com objetivo de melhorar a infraestrutura da aviação regional brasileira. A iniciativa integra o Programa AmpliAR, que pretende modernizar aeroportos de pequeno e médio porte, muitos deles essenciais para áreas remotas da Amazônia Legal e do Nordeste. A expectativa é que a rodada inicial atraia cerca de R$ 1,25 bilhão em investimentos privados.

O programa foi estruturado para repassar à iniciativa privada a gestão de terminais deficitários, permitindo que concessionárias assumam a operação mediante reequilíbrios contratuais, como redução de outorgas ou ampliação de prazos. A meta é que, nas próximas fases, o AmpliAR alcance até 100 aeroportos em todo o país, somando mais de R$ 5 bilhões em aportes.

Na região Norte, oito aeroportos fazem parte do leilão e estão distribuídos por estados que dependem intensamente da aviação regional para garantir deslocamentos básicos. Estão incluídos os terminais de Tarauacá (AC), Barcelos (AM), Cacoal (RO), Araguaína (TO), Itacoatiara (AM), Itaituba (PA), Vilhena (RO) e Parintins (AM). Todos operam com estrutura limitada e demandam modernizações para ampliar a segurança, a capacidade e a regularidade dos voos.

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Também estão incluídos aeroportos da região Nordeste e Centro-Oeste, muitos deles essenciais para a conectividade de municípios isolados. Participam terminais em Lençóis, Paulo Afonso, Serra Talhada, Barreirinhas, Araripina e Jericoacoara, no Nordeste; e Porto Alegre do Norte, no Mato Grosso, representando o Centro-Oeste.

Segundo o Governo Federal, o “Programa AmpliAR, criado pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), tem como objetivo modernizar e ampliar a infraestrutura de aeroportos regionais no Brasil, especialmente nas regiões com maior déficit, como a Amazônia Legal e o Nordeste”.

O Governo reforça que a iniciativa visa melhorar a conectividade aérea em áreas remotas, integrando esses locais à malha aérea nacional e fomentando o desenvolvimento socioeconômico. “Por meio de parcerias com concessionárias privadas, o programa permite que essas empresas assumam a gestão de aeroportos regionais deficitários, em troca de reequilíbrios contratuais”, completou.