Dormir menos do que o corpo precisa pode estar afetando mais do que o humor: o metabolismo também sofre. Um estudo recente indicou que o cansaço da falta de uma boa noite de sono pode estar ligado diretamente à dificuldade de emagrecer.
A pesquisa publicada no Journal of the American Heart Association analisou os hábitos de sono e alimentação de mais de 2 mil mulheres entre 20 e 45 anos. O resultado foi claro: aquelas que dormiam menos de 7 horas por noite apresentavam maior tendência ao ganho de peso, alterações no apetite e desequilíbrio hormonal.
Segundo os cientistas, a falta de sono reduz a produção de leptina, que é o hormônio responsável por sinalizar saciedade e aumenta a grelina, que estimula a fome. Esse desequilíbrio leva ao consumo maior de alimentos ricos em açúcar e gordura.
Além disso, noites mal dormidas elevam o cortisol, hormônio do estresse, que favorece o acúmulo de gordura na região abdominal. O impacto vai além da balança: a privação de sono também foi associada a resistência à insulina e maior risco de desenvolver diabetes tipo 2.
Para melhorar a qualidade do sono, a recomendação dos especialistas é manter um horário fixo para dormir e acordar; evitar uso de celular, TV e computador antes de dormir; reduzir cafeína e álcool à noite e apostar em um ambiente escuro, silencioso e confortável.