Sesau diz que orientou devidamente família de idoso não atendido pelo Samu

Na tarde desta quinta-feira, dia 16, após a repercussão que teve o caso de um idoso, identificado como Sebastião Ferreira de Andrade, de 80 anos, conhecido como Sabá, que estava sofrendo um princípio de Acidente Vascular Cerebral (AVC) e precisava ser removido ao Hospital, mas, segundo a família, o atendimento foi negado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) procurou a Folha para fazer esclarecimentos, por meio de nota, acerca da matéria publicada.

De acordo com a Sesau, as informações publicadas na matéria intitulada “Idoso tem princípio de AVC, família chama Samu e não recebe atendimento”, publicada pela Folha na quarta-feira, dia 15, precisa ser esclarecida em relação ao atendimento dispensado à família e ao paciente.

“Conforme a coordenação médica do CERMU (Central Estadual de Regulação Médica de Urgência), a solicitante [familiar do idoso] foi devidamente orientada sobre as condutas corretas para o atendimento da demanda do paciente, de acordo com as normas técnicas da Portaria 2048/2002, do Ministério da Saúde, que versa sobre a identificação de gravidade presumida”, destacou.

A Secretaria explicou que, no fato em questão, “a solicitante entrou em contato com a Regulação do SAMU pelo número 192, com o médico regulador realizando a identificação do quadro de saúde e localização do paciente repassados pela informante. Pelas características de gravidade presumida, informadas pelo familiar do paciente, em nenhum momento foi constatada a existência de sinais e sintomas compatíveis com AVC (Acidente Vascular Cerebral), sendo repassada a conduta adequada para o atendimento da ocorrência”, frisou.

A coordenação médica do CERMU reforçou ainda que qualquer situação de urgência e emergência médica, o solicitante deve entrar em contato direto pelo 192, para receber as devidas orientações. “A Sesau ressalta que toda a orientação foi repassada para o familiar do paciente para que procurasse o devido atendimento conforme preconiza o Ministério da Saúde”, concluiu.