Saúde e Bem-estar

Roraima tem quatro casos suspeitos de Varíola dos Macacos

A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde na noite desta terça-feira, 9, por meio de nota

Roraima tem quatro casos suspeitos de Varíola dos Macacos Roraima tem quatro casos suspeitos de Varíola dos Macacos Roraima tem quatro casos suspeitos de Varíola dos Macacos Roraima tem quatro casos suspeitos de Varíola dos Macacos

Roraima contabiliza três novos casos suspeitos de Monkeypox, doença popularmente conhecida por Varíola dos Macacos.

A informação foi confirmada pela Secretaria de Saúde na noite desta terça-feira, 9, por meio de nota. De acordo com a Sesau, os dados constam no Informe de Situação Epidemiológica da doença, edição nº 22, do Ministério da Saúde.

Segundo a Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde, todos os casos listados estão relacionados ao município de Boa Vista, que está realizando a investigação epidemiológica dos referidos.

Com isso, o Estado tem quatro casos suspeitos da doença. 

“Vale lembrar que a vigilância epidemiológica é o processo sistemático e contínuo de coleta, análise, interpretação e disseminação de informação com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle de problemas de saúde”, pontuou a nota.

A Sesau destacou que a investigação epidemiológica é responsabilidade dos municípios, exceto quando não há estrutura para tal, conforme prevê as orientações da NOTA TÉCNICA DVE/CGVS/SESAU Nº 08/2022, cabendo ao LACEN-RR (Laboratório Central de Saúde Pública de Roraima) a missão de encaminhar as amostras aos laboratórios de referência, que por sua vez fazem a análise laboratorial dos materiais coletados e informam quais delas são compatíveis ou não com a doença.

CONTÁGIO 

O contato íntimo, que inclui relações sexuais, de pele com pele, com lesões de pessoas contaminadas, é apontado como a principal forma de transmissão da varíola dos macacos no surto atual, conforme especialistas. Beijar, abraçar e, principalmente, ter relações sexuais com pessoas com diagnóstico positivo, são consideradas atividades de risco e devem ser evitadas.

Porém, medidas como uso de máscaras e preservativos, higienização de mãos e o não compartilhamento dos chamados fômites (objetos capazes de transportar patógenos, como lençóis e toalhas) também podem ajudar a evitar a contaminação. Isso porque, explicam, outras formas de transmissão são conhecidas ou estão sendo estudadas.

Crianças com menos de oito anos, gestantes e imunodeprimidos, pessoas que passaram por transplante, em tratamento oncológico ou que tiveram diagnóstico positivo para HIV, por exemplo, devem ter cuidados redobrados, uma vez que são mais suscetíveis a quadros graves da doença. Alguns especialistas também indicam que homens que fazem sexo com homens (HSH) também precisam estar atentos, visto o risco de exposição. Conforme dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), eles representam 98% dos casos.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.