Saúde e Bem-estar

Roraima registra mais de 830 casos de câncer de pele

Roraima registra mais de 830 casos de câncer de pele

Roraima registra mais de 830 casos de câncer de pele Roraima registra mais de 830 casos de câncer de pele Roraima registra mais de 830 casos de câncer de pele Roraima registra mais de 830 casos de câncer de pele

Quem nunca ouviu o dito popular que “Roraima tem um sol para cada pessoa”? A incidência solar no Estado serve de alerta para a saúde. De 2015 a 2019, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) registrou 1.431 casos de câncer, dos quais 835 eram de pele, representando 58,3% do total.

“Às vezes, não tem como as pessoas não estarem expostas ao sol, principalmente as que andam a pé, de moto ou trabalham em área rural ou ribeirinhas. Isso que leva o maior índice de incidência solar, por conta do horário de trabalho que não favorece”, explicou a dermatologista Ana Paula Vitti. 

Ela afirmou que após o registro de altos números de casos de câncer de pele, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) criou o “Dezembro Laranja” como forma de conscientização sobre a doença.

O uso de filtro solar, boa alimentação e evitar exposição ao sol em horários inadequados são hábitos que ajudam a evitar o aparecimento da doença. 

“Quando se expuser, em horário correto, usar filtro solar fator 50, assim como óculos de sol, chapéu e sombrinha”, prosseguiu. Ana Paula recomendou ainda a ida a balneários antes das 10h e depois das 16h, quando é menor a radiação UVB, que provoca queimaduras e é o principal fator de risco para câncer de pele.

Sobre a alimentação, a médica orienta evitar o consumo de produtos feitos com uso de agrotóxicos e industrializados.

“Sabemos que existem nutrições que evitam o câncer, mas se tem a tendência genética, trabalha no sol, não usa o filtro solar e abusa do sol nas horas vagas, tem uma grande possibilidade de ser vítima do câncer de pele”, alertou.

SINTOMAS – Ana Paula destacou que cada pessoa tem que estar atenta aos sinais que podem apontar para um tipo de câncer de pele, atualmente classificado em dois: o nãomelanoma, que não é maligno, e o melanoma, que é mais grave e pode levar à morte, caso tenha dado metástase.

“Observar qualquer sinal preto que está aumentando, sangrando ou ficando com as margens diferentes. Vemos a assimetria, quando dividimos o sinal em quatro e ficam diferentes. Bordas irregulares, quando é bem redondo, não é câncer. Se mudar de cor e ficar mais escuro, é outro ponto. Se era de um jeito e agora está de outro muito rapidamente”, informou.

A especialista completou que no aparecimento de qualquer desses sinais, o paciente deve procurar imediatamente um dermatologista para fazer os exames necessários. 

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