SÁUDE

Roraima não registra casos de sarampo há cinco anos, afirma Ministério da Saúde

O último caso foi registrado em 2019 e, desde então, o estado não apresentou mais incidências da doença

Roraima não registra casos de sarampo há cinco anos, afirma Ministério da Saúde Roraima não registra casos de sarampo há cinco anos, afirma Ministério da Saúde Roraima não registra casos de sarampo há cinco anos, afirma Ministério da Saúde Roraima não registra casos de sarampo há cinco anos, afirma Ministério da Saúde
Vacinação nas escolas de RR pretende alcançar 130 mil alunos
Neste ano, todos os 15 municípios do estado aderiram à ação, totalizando 557 escolas participantes e 130,8 mil estudantes beneficiados. (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

Há cinco anos, Roraima não registra casos, com transmissão em território nacional, de sarampo. O último caso foi registrado em 2019 e, desde então, o estado não apresentou mais incidências da doença. Conforme o Ministério da Saúde, que divulgou a informação, esse é um marco na redução e controle do sarampo em todo o país. 

Segundo o órgão, após atingir dois anos sem casos de sarampo, o Brasil está cada vez mais próximo de retomar a certificação de ‘país livre de sarampo’. O país saiu da condição de região endêmica no ano passado.

O Brasil havia havia recebido o título de país livre da doença em 2016, mas, dois anos depois, em 2018, o vírus retornou ao território nacional. O motivo está associado ao intenso fluxo migratório de países vizinhos e às baixas coberturas vacinais em vários municípios. Desde 2019, o número de casos de sarampo está em queda: saiu de 20.901 registros para 41 casos, em 2022. O último caso foi confirmado em 5 junho de 2022, no Amapá.

No início de maio, o país recebeu a visita da Comissão Regional de Monitoramento e Reverificação da Eliminação do Sarampo, Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita na Região das Américas e do Secretariado da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) com o objetivo de dar continuidade ao processo de recertificação do Brasil como livre da circulação de sarampo e com sustentabilidade da eliminação da rubéola e da síndrome da rubéola congênita (SRC).

“Para que o Brasil possa continuar sem casos, é fundamental alcançar coberturas vacinais de, no mínimo, 95% de forma homogênea, visando a proteção da nossa população diante da possibilidade de ocorrência de casos importados do vírus e reduzindo assim o risco de introdução da doença. Além do que, garante a segurança até mesmo das pessoas que não podem se vacinar”, explica o diretor do  Programa Nacional de Imunizações (PNI), Eder Gatti.

O diretor destaca também a importância da continuidade da estratégia de microplanejamento que, em 2023, repassou R$151 milhões para estados e municípios. O método recomendado pela OMS consiste em atividades com foco na realidade local e em fortalecer e ampliar o acesso da população à vacinação, durante todo o ano. 

Vacina da Tríplice viral 

A tríplice viral é uma das vacinas ofertadas no Calendário Nacional de Vacinação, cujo esquema vacinal corresponde a duas doses para pessoas de 12 meses até 29 anos de idade, e uma dose para adultos de 30 a 59 anos. Esse imunizante protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola – três doenças altamente infecciosas que podem causar sequelas graves e foram responsáveis por epidemias no passado.

A cobertura da primeira dose dessa vacina aumentou de 80,7% em 2022 para 87% em 2023. Os dados de 2023 ainda são preliminares e podem subir, já que alguns estados têm bases próprias e as atualizações podem demorar a chegar à rede nacional.

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