O Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, celebrado em 10 de setembro, tem origem na história do jovem norte-americano Mike Emme, que em 1994, aos 17 anos, cometeu suicídio. Conhecido por sua habilidade mecânica, Mike restaurou e pintou de amarelo um automóvel Mustang 1968, que se tornou seu símbolo. Seus pais e amigos, sem perceber os sinais de sofrimento psicológico, não conseguiram evitar sua morte.
No dia do velório, familiares e amigos distribuíram cartões decorados com fitas amarelas e a mensagem: “Se você precisar, peça ajuda”. Esses cartões chegaram às mãos de pessoas que enfrentavam dificuldades emocionais, dando início à campanha Yellow Ribbon (Laço Amarelo), que se transformou em um importante movimento mundial de prevenção ao suicídio.
A mobilização ganhou força e, em 2003, a data passou a ser oficialmente reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e pela Associação Internacional para a Prevenção do Suicídio (IASP) como o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio.
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No Brasil
No Brasil, o Setembro Amarelo foi instituído em 2015 pela Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), tornando-se uma das principais campanhas nacionais de conscientização em saúde.
Segundo a OMS, o suicídio é a quarta principal causa de morte entre jovens de 15 a 29 anos, o que reforça a urgência do tema. A cada ano, milhares de brasileiros são impactados direta ou indiretamente pela questão, tornando o 10 de setembro um dia crucial para ampliar o diálogo e incentivar a busca por ajuda.
Durante o mês de setembro, monumentos e prédios públicos são iluminados na cor amarela, enquanto instituições de saúde e educação promovem palestras, rodas de conversa e campanhas educativas. Essas ações têm como meta quebrar tabus, combater o estigma e fortalecer redes de apoio.