DENÚNCIA

Paciente relata mais de quatro horas de espera por atendimento em UBS

Em nota, a Prefeitura Municipal de Boa Vista disse que a paciente foi atendida e medicada conforme os protocolos técnicos, e que outros pacientes com quadros mais graves foram priorizados

(Foto: Arquivo Pessoal)
(Foto: Arquivo Pessoal)

A Folha recebeu uma denúncia sobre a demora no atendimento da UBS Aygara Motta Pereira, no bairro Cidade Satélite. Segundo o denunciante, a esposa dele passou quase cinco horas esperando ser atendida, enquanto passava mal na sala de espera.

Izaías Nykollas, que acompanhava a paciente, afirma que a companheira estava com febre, fortes dores de cabeça e dormência no rosto.

“Ela estava babando, não conseguia segurar, estava toda arrepiada… e eles [equipe da UBS] não queriam atender ela de maneira nenhuma. Na hora que eu comecei a fazer as reclamações, peguei o celular para começar a filmar, eles tomaram as providências, mas mesmo assim deixaram ela por último”, contou o Izaías à reportagem.

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A chegada dos dois à unidade, segundo ele, foi às 19h dessa quinta-feira. O atendimento teria ocorrido às 23h15, após Izaías se mobilizar e pedir que a esposa fosse atendida.

“Na hora da chamada lá que estava aparecendo na tela, eram as pessoas comuns que estavam aparecendo, não eram preferência. Ela nunca foi chamada, mesmo ela sendo preferência”, apontou.

Procurada, a Secretaria Municipal de Saúde emitiu uma nota informando que a paciente foi atendida e medicada conforme os protocolos técnicos.

NOTA

A Secretaria Municipal de Saúde esclarece que a paciente foi prontamente acolhida e avaliada na triagem, apresentando sinais vitais normais. Os parâmetros clínicos, incluindo pressão arterial, temperatura corporal e glicemia capilar, estavam dentro da normalidade, por isso, foi classificada como caso não grave e incluída na agenda de atendimentos do mesmo dia, respeitando a prioridade dos casos mais urgentes. 

A secretaria reforça que a paciente foi atendida e medicada conforme os protocolos técnicos, e que outros pacientes com quadros mais graves, como febre alta, foram priorizados, conforme os critérios da classificação de risco.

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