A vitamina D, conhecida como a “vitamina do sol”, desempenha papel fundamental na saúde humana. Além de contribuir para a absorção de cálcio e fósforo — nutrientes indispensáveis para a manutenção da saúde dos ossos e dentes — ela também participa do fortalecimento do sistema imunológico, ajudando a prevenir infecções e reduzir riscos de doenças crônicas.
Como o corpo produz vitamina D
O organismo humano consegue sintetizar a vitamina D de forma natural quando a pele é exposta à luz solar. Especialistas recomendam de 15 a 30 minutos de exposição diária ao sol, preferencialmente antes das 10h e após as 16h, sem uso de protetor solar nesse período, para estimular a produção da substância.
No entanto, fatores como idade, uso de bloqueadores solares, poluição, pele mais escura e até o estilo de vida (com pouca exposição ao ar livre) podem reduzir a produção natural da vitamina.
Fontes alimentares
Além do sol, a vitamina D também pode ser encontrada em alguns alimentos, como:
- peixes de água fria (salmão, sardinha, atum);
- gema de ovo;
- fígado;
- leite e derivados fortificados;
- cogumelos expostos ao sol.
Mesmo assim, a quantidade obtida pela alimentação costuma ser insuficiente para suprir as necessidades diárias.
Deficiência em vitamina D
Segundo estudos recentes, a deficiência de vitamina D é comum em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, apesar da alta incidência de sol. A falta dessa vitamina pode provocar fraqueza muscular, dores nos ossos, maior risco de osteoporose, infecções recorrentes e até complicações cardiovasculares.
Suplementação deve ser orientada
Em casos de deficiência, médicos podem recomendar suplementação. Entretanto, especialistas alertam que a automedicação é perigosa. O excesso de vitamina D pode causar intoxicação, levando ao acúmulo de cálcio no sangue e prejudicando rins e coração.
O que dizem os especialistas
Para manter bons níveis de vitamina D, a orientação é buscar equilíbrio: exposição solar regular, alimentação saudável e acompanhamento médico quando necessário. Exames de sangue podem indicar se há carência e qual a dose adequada de suplementação para cada pessoa.