Saúde e Bem-estar

Exame ginecológico periódico previne doenças graves

Visitas regulares ao ginecológicos podem identificar doenças como o câncer de colo de útero, endometriose e síndrome de ovários policisticos

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Exames ginecológicos periódicos regulares são fundamentais para prevenir doenças e diagnosticar com antecedência problemas de saúde, principalmente os de câncer do colo de útero, endometriose, câncer de ovário entre outros.

Uma pesquisa realizada pela Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) em parceria com o Datafolha mostrou que 5,6 milhões de brasileiras não vão ao ginecologista, 4 milhões nunca procuraram atendimento com esse profissional e outras 16,2 milhões não passam por consulta há mais de um ano.

De acordo com a ginecologista Emilia Alexandrino, a consulta regular ao ginecologista é essencial para a saúde da mulher. Para ela, os exames regulares investigam se há alguma alteração no endométrio, útero e ovário e podem descobrir doenças que ainda não deram sinais e sintomas.

“Costumo dizer que o ginecologista vai fazer um acompanhamento psicológico e clínico para a mulher, levando em consideração não só as doenças físicas, mas as emocionais também. Além de toda acompanhar toda a turbulência emocional que acompanha a mulher nas diversas fases da sua vida” reforça.

Segundo a médica, o costume de ir ao médico deve ser incentivado de mãe para a filha, mas também por toda a sociedade por meio de campanhas e políticas públicas.  

“A visita ao médico pode auxiliar no diagnóstico de uma série de problemas no ciclo menstrual, como a tensão menstrual, esterilidade, a endometriose que causa uma dor pélvica muito forte, vida sexual, distopia genital, ou seja, uma série de problemas que terão um resultado melhor no tratamento caso sejam diagnosticadas cedo. A visita ao médico não deve ser feita apenas para tratar doenças, e sim como uma forma de prevenir. Esse hábito irá trazer as mulheres uma qualidade de vida maior até a terceira idade” reforçou.

Pesquisa

O levantamento mostra ainda que nove de cada dez brasileiras costumam ir ao ginecologista – principalmente as que utilizam atendimento particular e convênio. Metade delas vai ao médico, sendo metade uma vez ao ano. Já 2% não têm frequência definida, 5% nunca foram e 8% não costumam ir.

Quando se trata do acesso ao ginecologista entre aquelas que já passaram por consulta, a média da idade para a primeira vez é de 20 anos e os motivos foram a necessidade de esclarecer algum problema ginecológico (20%), a gravidez ou a suspeita dela (19%) e a prevenção (54%). Normalmente quem as motivou a procurar o médico foram mulheres próximas (57%), a mãe (44%) ou mesmo a iniciativa própria (24%).

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