Pouco valorizado por muitos brasileiros e às vezes lembrado apenas como “acompanha tudo”, o chuchu merece mais atenção. De sabor suave e textura delicada, esse vegetal esconde um grande potencial nutricional.
Segundo estudos recentes publicados no Phyto Journal e por pesquisadores da Universidade da Flórida, o chuchu é um alimento leve, rico em fibras, com alto teor de água e baixíssimo valor calórico, qualidades ideais para quem busca mais saúde com simplicidade.
Cada 100g de chuchu cru possui cerca de 20 calorias, quase 0% de gordura e uma boa quantidade de fibras. Isso significa que, além de ajudar a prolongar a saciedade, ele também contribui para o bom funcionamento do intestino, atuando como um regulador natural do sistema digestivo. Por ser rico em água, é excelente para hidratar o organismo de dentro para fora, o que também melhora a aparência da pele, ajuda a eliminar toxinas e previne o inchaço abdominal.
Outro ponto importante: por ter baixo índice glicêmico, o chuchu pode ser incluído com segurança em dietas para controle de glicemia, como no caso de pessoas com diabetes tipo 2. Além disso, é fonte de vitamina C, vitaminas do complexo B, potássio e manganês, que colaboram com o equilíbrio dos sistemas imunológico, cardiovascular e metabólico.
E ao contrário do que muitos pensam, o chuchu não precisa ser sem graça. Ele é extremamente versátil na cozinha: pode ser refogado, cozido no vapor, usado em saladas frias, suflês, tortas e até em doces, quando combinado com especiarias como canela e cravo. Seu sabor neutro permite que ele absorva os temperos com facilidade, funcionando como uma tela em branco para receitas criativas.
Consumir chuchu com frequência é uma forma acessível e eficaz de inserir mais nutrientes na rotina alimentar, especialmente para quem busca reduzir o consumo de calorias sem abrir mão da saciedade. E como se adapta bem a diferentes preparos, ele é uma ótima pedida para todas as idades, desde papinhas infantis até refeições leves para idosos.