Saúde

Brasil registra 80 mil casos de tuberculose em um ano

Saiba principais meios de transmissão, diagnóstico e tratamento da doença

Brasil registra 80 mil casos de tuberculose em um ano Brasil registra 80 mil casos de tuberculose em um ano Brasil registra 80 mil casos de tuberculose em um ano Brasil registra 80 mil casos de tuberculose em um ano
Saiba como conhecer os sintomas e alternativas de tratamento (Foto: Divulgação)
Saiba como conhecer os sintomas e alternativas de tratamento (Foto: Divulgação)

Cerca de 80 mil casos de tuberculose foram registrados no Brasil no último ano, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), com o registro de 5.845 óbitos causados pela doença. Segundo especialistas da saúde, esse aumento dos diagnósticos da tuberculose, também conhecida como infecção pulmonar, projeta a doença como um dos maiores desafios da saúde pública mundial.

Para a especialista em Microbiologia do Centro Universitário de Brasília (CEUB), Fabíola Castro, é preciso estar em alerta sobre a infecção, principalmente saber como se prevenir e diagnosticar. Ela explica que a tuberculose evolui de forma lenta, sendo os infectados transmissores em potencial.

Além disso, a dificuldade no diagnóstico se dá em razão dos sintomas serem facilmente confundidos com outras doenças, o que facilita a rápida transmissão. “A tosse, a perda de peso rápida, sudorese noturna, febres baixas vespertinas, falta de ar e tosse com sangue podem ocorrer com o paciente infectado”. O relato é que a doença afeta principalmente os pulmões, mas pode acometer outras partes do corpo, como gânglios, rins, ossos, intestinos e meninges.

Saiba como conhecer os sintomas e alternativas de tratamento

Para o CEUB, o conhecimento dos sintomas, suas formas de transmissão e alternativas de tratamento ajudam a minimizar os riscos relacionados à doença. A avaliação é que o diagnóstico precoce pode melhorar a qualidade de vida do paciente.

Com relação ao tratamento, Fabíola reforça que o acompanhamento é oferecido gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). “O surgimento dos bacilos resistentes exige o tratamento com drogas antimicrobianas. A dificuldade de resposta e os diversos efeitos colaterais aumentam o tempo de tratamento e reduz as chances de cura”, explica.

O diagnóstico precoce também ajuda na eficácia do tratamento, explica Fabíola, com a possibilidade de uma recuperação plena e sem sequelas. “Mas existe também o risco de ocasionar sequelas nos casos mais avançados da doença, quando o infectado apresenta graves lesões no pulmão e nos órgãos afetados”, finaliza a microbiologista.

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