Fonte de carboidratos complexos, fibras solúveis e proteínas vegetais, a aveia é considerada um dos cereais mais completos do ponto de vista nutricional. Ela contribui para o bom funcionamento do metabolismo, ajuda a controlar os níveis de colesterol e glicose no sangue, além de favorecer a digestão. Mas, apesar dos benefícios, o consumo exagerado de aveia pode trazer efeitos indesejados.
Por ser rica em fibras, especialmente a betaglucana, ela ajuda a prolongar a sensação de estômago cheio, o que pode reduzir a ingestão calórica nas refeições seguintes. Por isso, costuma ser uma aliada em dietas de emagrecimento ou manutenção de peso.
Também é recomendada para prevenir a constipação intestinal e promover uma digestão mais equilibrada, além de oferecer uma boa dose de minerais essenciais, como magnésio, potássio e cálcio, vitaminas do complexo B e antioxidantes que auxiliam na proteção das células contra o envelhecimento precoce.
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No entanto, exceder a quantidade ideal pode causar inchaço abdominal, gases e até interferir na absorção de outros nutrientes, especialmente em pessoas que não estão habituadas a uma dieta rica em fibras. O excesso de fibras pode sobrecarregar o sistema digestivo, principalmente se não houver uma ingestão adequada de água ao longo do dia. Mesmo quando consumida em sua forma integral e sem adição de açúcar, o ideal é evitar exageros.
Para a maioria dos adultos, recomenda-se um consumo diário de até 100 gramas por dia (cerca de três a cinco colheres de sopa). Essa quantidade, no entanto, pode variar conforme as necessidades nutricionais, o peso, a altura e o nível de atividade física de cada pessoa. Por isso, é importante observar como o corpo reage e, se possível, contar com a orientação de um nutricionista. A aveia pode, sim, fazer parte de uma alimentação saudável, desde que consumida com equilíbrio e atenção às necessidades individuais.