Mounjaro: Anvisa aprova uso do medicamento para emagrecimento
Mounjaro poderá ser prescrito a pessoas com índice de massa corporal (IMC) igual ou superior a 30 kg/m², ou a partir de 27 kg/m² quando houver comorbidades, como hipertensão arterial, dislipidemias ou apneia do sono. (Foto: Reprodução/IA)

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou, nesta quinta-feira (4), a apreensão de dois lotes falsificados de medicamentos utilizados no tratamento de diferentes condições de saúde. A medida inclui o lote 082024 do Mounjaro, medicamento indicado para diabetes e obesidade, e o lote ACS1603 do Opdivo, usado no combate a diversos tipos de câncer.

Segundo a Anvisa, ambos os lotes foram produzidos por empresas desconhecidas. No caso do Mounjaro, a própria fabricante, Eli Lilly, comunicou à agência que não produziu o lote em questão. Já a Bristol-Myers Squibb, responsável pelo Opdivo, também informou não ter relação com o lote apreendido.

Com a constatação da falsificação, a venda, distribuição e uso desses produtos estão terminantemente proibidos em todo o país.

Risco à saúde

A Anvisa alerta que, por se tratarem de produtos falsificados, não há qualquer garantia sobre conteúdo, origem ou qualidade.

“Por isso, não devem ser usados em nenhuma hipótese”, informou a agência em nota oficial.

O uso de medicamentos sem comprovação de autenticidade pode representar riscos graves à saúde, incluindo ineficácia no tratamento e possíveis reações adversas.

Denúncias

A Anvisa orienta que qualquer pessoa que identificar os lotes falsificados notifique imediatamente os canais oficiais de atendimento da agência.