Política

Zoneamento Ecológico-Econômico será apresentado em audiência pública na AL

O mapa atual destaca 35% de área produtiva em Roraima e nova proposta será enviada para análise e consulta de produtores, órgãos governamentais, municipais, federais e sociedade civil.

Está marcada para a próxima quinta-feira, dia 23, às 9 horas, uma Audiência Pública na ALE (Assembleia Legislativa do Estado), para definir o futuro do ZEE-RR (Zoneamento Ecológico-Econômico de Roraima), que há 20 anos busca aprovação.

O Governo do Estado, por meio da Seadi (Secretaria de Agricultura, Desenvolvimento e Inovação), vem evoluindo com o processo.

“Esse encontro deverá envolver a participação de toda a sociedade roraimense para apresentar a proposta final do ZEE-RR, com base no mapa de Zonificacão (gestão territorial)”, afirmou o secretário Emerson Baú.

Nos últimos dias, a Seadi tem submetido a nova proposta do mapa territorial para análise e consulta de produtores, órgãos governamentais, municipais, federais e sociedade civil.

“O mapa atual destaca 35% de área produtiva em Roraima. Nesse contexto, houve a divisão de três grandes grupos, classificando zonas específicas, revelando padrões e melhorias que poderão ser implantados através de políticas públicas em cada localidade”, reforçou o titular da Seadi.

De acordo com o coordenador do ZEE-RR, Francisco Pinto, o mapa de zoneamento está 95% concluído. “Resta apenas ajustarmos a proposta de gestão territorial do Estado, finalizarmos o relatório técnico e logo encaminharmos o projeto de lei para ALE-RR”, comentou.

O governador Antonio Denarium ressaltou que o Zoneamento Ecológico-Econômico é um instrumento importante para o planejamento de ações públicas e privadas.

“O objetivo do ZEE-RR é auxiliar na escolha e realização de projetos, programas e planos mais assertivos e definir estratégias que nos farão crescer enquanto pessoas e Estado. Portanto, esse é o momento de organizar os espaços que temos, definir normas, reduzir conflitos para ampliar resultados, por meio das garantias para o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade”, concluiu.