Política

Trump anuncia ataque de militares dos EUA a barco venezuelano que transportava drogas

Segundo Trump, a embarcação levava “muitas drogas” e mais informações sobre a ação seriam divulgadas posteriormente

Forças Armadas americanas atacaram um barco no Mar do Caribe que teria partido da Venezuela transportando drogas. (Foto: Reprodução)
Forças Armadas americanas atacaram um barco no Mar do Caribe que teria partido da Venezuela transportando drogas. (Foto: Reprodução)

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta terça-feira (2/9) que as Forças Armadas americanas atacaram um barco no Mar do Caribe que teria partido da Venezuela transportando drogas. Segundo Trump, a embarcação levava “muitas drogas” e mais informações sobre a ação seriam divulgadas posteriormente.

(Vídeo/Divulgação)

“Temos muitas drogas entrando em nosso país e chegando há muito tempo. E elas vinham da Venezuela e estavam vindo muito da Venezuela. Muitas coisas estão saindo da Venezuela”, declarou Trump.

O senador americano Marco Rubio reforçou as declarações do presidente, escrevendo em rede social que a ação teria sido realizada contra uma embarcação operada por uma organização classificada como narcoterrorista.

A Casa Branca informou que a operação faz parte de uma estratégia mais ampla de combate ao tráfico de drogas. “Ele [Trump] está preparado para usar todos os elementos da força americana para impedir que drogas entrem no nosso país e para levar os responsáveis à Justiça”, afirmou Karoline Leavitt, porta-voz do governo.

Em reação, o presidente venezuelano Nicolás Maduro classificou a ação como um “falso pretexto para impor políticas intervencionistas na América Latina e no Caribe”. Maduro anunciou a mobilização de 4,5 milhões de milicianos e convocou civis a se alistarem na chamada Milícia Bolivariana para “defender a soberania do país”.

A escalada de tensão entre os dois países ocorre em um contexto de longa rivalidade. Durante o primeiro mandato de Trump, Maduro e aliados foram indiciados nos Estados Unidos por terrorismo, corrupção e tráfico de drogas. Na ocasião, também foram enviados navios militares americanos para operações no Caribe.

Recentemente, os Estados Unidos aumentaram a pressão contra Maduro, oferecendo recompensas e congelando centenas de milhões de dólares em ativos ligados ao presidente venezuelano. Pam Bondi, procuradora-geral dos EUA, afirmou que mais de US$ 700 milhões em bens de Maduro foram retidos, incluindo jatos e veículos. Maduro nega qualquer ligação com o tráfico de drogas.

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Além das acusações, o governo venezuelano é questionado internacionalmente por suspeitas de fraude na eleição presidencial de 2024, alegações que Maduro também rejeita, sem apresentar as atas oficiais solicitadas por países como o Brasil.

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