O Tribunal Regional Eleitoral de Roraima concluiu ontem o julgamento da convenção da Coligação Salve Roraima (PP-PTB-DEM) com o deferimento do DRAP (Demonstrativo de Regularidade de Atos Partidários) dos candidatos ao cargo de deputado federal, validando todos.
A exclusão do PRP da coligação, de acordo com o Ministério Público Eleitoral, de forma ilícita, seria a principal acusação da impugnação feita ao DRAP sob a alegação de possível fraude na ata da convenção. Como já havia os precedentes de deferimento da convenção para o cargo de deputado estadual e também para os cargos majoritários, os juízes foram unânimes em aprovar o DRAP.
Mais uma vez os juízes eleitorais ressalvaram a errata feita na ata da convenção pelo PP referente apenas ao deputado federal Raul Lima (PP), que teve o registro indeferido na terça-feira, dia 5.
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Na terça-feira, o pleno homologou por unanimidade a convenção que escolheu Neudo Campos (PP) para o cargo de governador, Paulo César Quartiero (DEM) para vice e Mozarildo Cavalcanti (PTB) para o Senado. Os registros individuais de cada um deles ainda devem ser analisados em plenário nas próximas sessões.
No julgamento do DRAP o juiz Antonio Martins alegou a ausência de provas suficientes para o indeferimento da convenção. Segundo ele, o que se viu foi uma “falta de organização, até de preparo dos partidos na assessoria das coligações”.
Nesta quinta-feira, a partir das 9h30, o pleno do Tribunal volta a se reunir para analisar mais pedidos de registro de candidatura. Pelo menos 13 processos que estavam com advogados e foram devolvidos no dia 5, entre eles algumas impugnações, podem ser julgados.
