Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) se reúnem nesta quarta-feira (13) para eleger o novo presidente da Corte para o biênio 2025–2027. O atual vice-presidente, ministro Edson Fachin, deve assumir o cargo, com Alexandre de Moraes na vice-presidência. A votação segue o rito tradicional de rotatividade, que privilegia o ministro mais antigo que ainda não exerceu a presidência.
Segundo o Regimento Interno do STF, a eleição ocorre na segunda sessão ordinária do mês anterior ao fim do mandato do presidente que está de saída. Este ano, Fachin sucede Luís Roberto Barroso, mestre na tradição institucional da Corte.
Após a eleição, Fachin deve ser empossado no dia 29 de setembro, na sequência do término do mandato de Barroso em 28 de setembro. A cerimônia deve contar com mais de 1.000 convidados e um esquema de segurança reforçado, reforçando o caráter formal e simbólico da transição.
Ao assumir a presidência do STF, Fachin também passará a presidir o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), consolidando sua representatividade como liderança máxima do Poder Judiciário no país. Sua nomeação fortalece o papel institucional da Corte, mantendo a harmonia entre os poderes.
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Conheça a trajetória do ministro Edson Fachin
Natural do Rio Grande do Sul, Fachin foi indicado ao STF pela presidente Dilma Rousseff e tomou posse como ministro em 16 de junho de 2015. Professor titular de Direito Civil na Universidade Federal do Paraná, possui mestrado, doutorado na PUC-SP e pós-doutorado no Canadá.
Com a eleição e posse de Edson Fachin, o STF reafirma sua tradição de condução colegiada e institucional, evitando personalismos e preservando a continuidade da Corte como guardiã da Constituição.
