REPERCUSSÃO

Senador critica Lula por tentar manter IOF alto após derrota no Congresso

Para Dr. Hiran, a iniciativa representa um desrespeito ao Legislativo e um fardo desnecessário para a população brasileira

O senador Dr. Hiran em reunião de comissão no Senado (Foto: Divulgação)
O senador Dr. Hiran em reunião de comissão no Senado (Foto: Divulgação)

O senador Dr. Hiran (Progressistas-RR) criticou duramente a decisão do presidente Lula (PT) de insistir no aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mesmo após a rejeição da medida no Congresso Nacional.

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Para o parlamentar, a iniciativa representa um desrespeito ao Legislativo e um fardo desnecessário para a população brasileira, que já enfrenta uma elevada carga tributária.

“A decisão do Congresso foi clara: dissemos não ao aumento do IOF porque entendemos que o povo brasileiro não aguenta mais pagar a conta de um Estado inchado e ineficiente. O governo, ao insistir nessa proposta, demonstra total desconexão com a realidade do País”, afirmou.

O governo cobra o IOF sobre operações de crédito, câmbio, seguros e investimentos. Ele incide sobre movimentações financeiras específicas e é um instrumento de arrecadação e de regulação da economia por parte do governo.

Assim, a tentativa de manter a elevação da alíquota, segundo Dr. Hiran, revela uma falta de sensibilidade diante do atual cenário econômico, em que milhares de famílias enfrentam dificuldades para equilibrar suas finanças diante da inflação e do alto custo de vida.

“É inaceitável e absurdo querer empurrar para o contribuinte a conta do aumento dos gastos públicos. O que a população espera é mais responsabilidade com o dinheiro público, combate aos desperdícios e gestão eficiente, e não mais impostos”, disse o senador.

Dr. Hiran também apontou que a postura do presidente Lula em confrontar uma decisão do Congresso Nacional pode agravar seu isolamento político em Brasília.

“Ao desrespeitar o Legislativo, o presidente aprofunda sua crise de representatividade e se afasta ainda mais das prioridades reais da população”, completou.

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