Política

Senado analisa hoje nome de Jhonatan de Jesus ao cargo de ministro do TCU

Se o nome do deputado for aprovado, o vereador de Boa Vista, Gabriel Mota (Republicanos), que concorreu para deputado federal e terminou como primeiro suplente de sua sigla, vai assumir a vaga

A indicação do deputado federal Jhonatan de Jesus (Republicanos-RR) para o cargo de ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), o órgão auxiliar do Congresso no controle externo da administração pública, é uma das pautas principais a serem analisadas pelo Senado Federal nesta quarta-feira (8).

A sessão será a primeira após a posse dos 27 novos parlamentares e a eleição da mesa diretora. Os senadores vão apreciar, em formato de projeto de decreto legislativo, a indicação aprovada por 239 votos na Câmara dos Deputados.

Apoiado pelo presidente reeleito da Câmara, Arthur Lira (Progressistas-AL), e pela bancada do PT, o partido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o roraimense poderá assumir a vaga aberta após a ministra Ana Arraes se aposentar.

Conforme a Constituição Federal, o ministro do TCU, para assumir a vaga, tem que ter: entre 35 e 70 anos de idade; idoneidade moral e reputação ilibada; notórios conhecimentos jurídicos, contábeis, econômicos e financeiros ou de administração pública; além de mais de dez anos de experiência nessas áreas.

Jhonatan deputado federal desde 2011 e e está no quarto mandato ao receber, em 2022, 19.881 votos, o mais votado de Roraima. Se seu nome for aprovado pelo Senado, o vereador de Boa Vista, Gabriel Mota (Republicanos), que concorreu para deputado federal e terminou como primeiro suplente de sua sigla, ao receber 6.520 votos, vai assumir a vaga.

Na Câmara Municipal, quem deve assumir o lugar de Mota é Adjalma Gonçalves, primeiro suplente com 2.047 votos. Mas essa mudança pode gerar uma batalha judicial entre Gonçalves e o segundo suplente Samuel Lopes, que recebeu 1.617 e também alega ser o herdeiro do posto porque o primeiro suplente se desfiliou, o que o excluiria da sucessão de Gabriel Mota. O presidente municipal do Republicanos, vereador Manoel Neves, disse que ainda não há definição de posicionamento sobre o impasse.

*Por Lucas Luckezie