POLÍTICAS PÚBLICAS

'RR é significativo para decisão da política migratória do governo federal', diz secretário de Participação Social

Renato Simões visita o estado para falar sobre a importância da população na construção de políticas públicas

O secretário Nacional da Participação Social, Renato Simões. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)
O secretário Nacional da Participação Social, Renato Simões. (Foto: Wenderson Cabral/FolhaBV)

O estado de Roraima foi apontado, pelo secretário Nacional da Participação Social, Renato Simões, como significativo para a decisão da política migratória do governo federal. Simões visita Roraima desde essa sexta-feira (19) para tratar da importância da sociedade na construção de políticas públicas.

O secretário participou de uma programação voltada para a migração em Roraima. Segundo ele, a 2ª edição da Conferência Estadual de Migrações, Refúgio e Apatridia (Comigra-RR), que iniciou ontem, ressalta o incentivo do governo federal em pedir que a população migrante fale sobre leis que podem auxiliar o processo migratório no Brasil.

“Por isso a nossa prioridade em estar aqui. Entre os 17 estados que já realizaram suas etapas, com certeza a etapa de Roraima é muito significativa porque aqui se joga num capítulo decisivo da política migratória do Governo Federal por essa situação específica que nós vivemos ao longo dos últimos anos com a chegada massiva de venezuelanos”,

afirmou Renato Simões em entrevista exclusiva à FolhaBV.

O Comigra-RR deste ano tem como tema “Cidadania em Movimento” e acontece até este sábado (20), na Universidade Federal de Roraima (UFRR).

Participação social

O secretário nacional destacou que a participação social é uma meta de retomada do governo federal e que tem dado certo, à exemplo da etapa de escuta em Roraima para o Plano Plurianual (PPA) 2024-2027.

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“A primeira marca é justamente a de satisfação das vozes em voltar a serem ouvidas e a terem as suas ideias e propostas levadas em conta”, explicou. “É a retomada dessas instâncias [saúde, educação, migração], de participar e ver um formato de política pública mais próxima do interesse da população que participa da elaboração, da implementação e da avaliação da política pública em cada ministério”, completou.