Política

Receita pede compartilhamento de provas contra senador por Roraima

Fachin autorizou o compartilhamento e os auditores tem pressa em analisar 13 dos investigados pela Lava Jato

Receita pede compartilhamento de provas contra senador por Roraima Receita pede compartilhamento de provas contra senador por Roraima Receita pede compartilhamento de provas contra senador por Roraima Receita pede compartilhamento de provas contra senador por Roraima

O ministro Edson Fachin, relator dos processos da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou o compartilhamento de provas de processos da operação com a Receita Federal. 

O órgão quer iniciar ou dar prosseguimento a ações fiscais, com o objetivo de recuperar impostos que possivelmente deixaram de ser pagos pelos investigados. Entre os alvos dos inquéritos compartilhados com a Receita estão políticos como o senador por Roraima Romero Jucá (PMDB-RR).
Também podem ser investigados Renan Calheiros (PMDB-AL), Fernando Collor (PTC-AL) e Edison Lobão (PMDB-MA), além do ex-senador e ex-presidente José Sarney. 
Segundo a Receita, alguns dos alvos já têm procedimentos fiscais instaurados, enquanto outros ainda não, mas não esclarece quem exatamente.
O órgão garantiu que todos os documentos que vierem a ser compartilhados serão protegidos por sigilo fiscal. A Receita tem pressa porque, após cinco anos, a legislação não permite cobrar tributos atrasados.

Ao todo, a Receita pediu acesso a 13 inquéritos, sendo 11 da Lava-Jato, e uma ação cautelar. O documento da Receita é de 30 de março e foi protocolado no STF no dia seguinte. O texto é assinado pelos auditores-fiscais Erico Piredda da Graça, da Coordenação Nacional da Operação Lava Jato da Receita, e Eduardo Pucci Hercos, chefe da Divisão de Auditorias Especiais.

“Como é do conhecimento de Vossa Excelência, a Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB) tem fiscalizado contribuintes, pessoas físicas e jurídicas, citados nos autos da Operação Lava Jato”, disse a Receita Federal a Fachin. Acrescentou ainda que o juiz Sérgio Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela operação na primeira instância, já tinha autorizado o compartilhamento de provas. (Fonte: O Globo)

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.