Política

Maduro faz parceria com MST para produzir alimentos na Venezuela

Maduro faz parceria com MST para produzir alimentos na Venezuela Maduro faz parceria com MST para produzir alimentos na Venezuela Maduro faz parceria com MST para produzir alimentos na Venezuela Maduro faz parceria com MST para produzir alimentos na Venezuela
Nicolás Maduro, ditador da Venezuela (Foto: Reprodução/YouTube Nicolás Maduro)
Nicolás Maduro, ditador da Venezuela (Foto: Reprodução/YouTube Nicolás Maduro)

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, anunciou em seu programa semanal na TV estatal uma parceria com o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) para desenvolver um projeto agrícola de 10 mil hectares no país.

Simone Magalhães, dirigente do MST, participou da transmissão e comentou que a meta é expandir a produção para até 100 mil hectares. Durante o programa, Maduro elogiou a experiência “altamente bem-sucedida” do movimento no Brasil.

Jorge Arreaza, ex-vice-presidente e atual secretário-executivo da Aliança Bolivariana (Alba), também destacou a importância da parceria, aproveitando para criticar o atual governo brasileiro. “O presidente Nicolás Maduro cumpre o projeto sonhado pelo comandante Hugo Chávez e pelo MST (e pelo governo brasileiro da época, diferente do atual)”, escreveu ele.

A declaração fazia referência ao primeiro governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, apesar de estar de volta à presidência, tem adotado uma postura mais distante em relação ao governo chavista.

Após a controversa eleição presidencial de 28 de julho na Venezuela, Maduro e seus aliados têm criticado países, como o Brasil, que pedem a divulgação das atas eleitorais.

O presidente colombiano Gustavo Petro e Lula sugeriram que o governo venezuelano convocasse novas eleições ou formasse um “governo de coalizão”, o que foi rejeitado por Caracas. Maduro afirmou que o mundo “não deve se meter nos assuntos internos da Venezuela”, enquanto a líder da oposição, María Corina Machado, considerou a sugestão “uma falta de respeito”.

Até o momento, o Palácio do Planalto não se manifestou sobre o assunto.

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