“Hoje a juventude pode se sentir valorizada”. A afirmação é do presidente do Conselho Estadual da Juventude, Roger Wyllyam, que avaliou que este ano foi de reconstrução da unidade.
De caráter consultivo e propositivo, o colegiado tem, entre suas atribuições, formular e propor diretrizes voltadas para as políticas públicas de juventude, promover o intercâmbio entre as organizações juvenis nacionais e internacionais e desenvolver estudos e pesquisas sobre a realidade socioeconômica dos jovens. O colegiado é composto por 20 conselheiros, sendo dez indicados pelo Poder Público e os outros dez pela sociedade civil.
Em 2023 o CONJUR se projeta para uma atuação junto com as instituições de Juventude e escolas, permitindo a essas o protagonismo de representação social dos jovens, segmento (de 15 a 29 anos) que corresponde 41% da população de Roraima.
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Os membros do Conselho são escolhidos para mandatos de dois anos, mediante eleição direta, e os cargos de direção são alternados, a cada ano, entre governo e sociedade. Nesta segunda etapa do mandato do Conjur, a liderança é da sociedade civil.
“Hoje a juventude pode se sentir valorizada porque o Conselho estabelece uma fiscalização efetiva para que os direitos da juventude, com base no Estatuto da Juventude sejam cumpridos, mas ao mesmo tempo que somos fiscalizadores, oferecemos também a solução”, diz o presidente.
Audiência
Em julho, Audiência realizada em julho discutiu políticas públicas para a juventude com base na elaboração do Orçamento e garantiu aproximadamente R$ 3,6 milhões para o segmento. Apesar disso, o presidente do Conjur avalia que mais ações precisam ser feitas para fortalecer a juventude em Roraima.
“É o presente e o futuro, portanto a juventude precisa ser valorizada. Nossa reivindicação hoje é o Fundo Estadual da Juventude, a criação da Secretaria [da Juventude]. O fundo, por exemplo, é essencial para a manutenção do conselho”, afirma Roger.
A LOA, que prevê as despesas e receitas do Estado para o ano de 2023, foi aprovada na última quinta-feira, 22, com previsão de R$ 6,8 bilhões. O Orçamento prevê o aumento na destinação de recursos para o setor primário e habitação. Saúde e Educação representam as maiores fatias do orçamento: cerca de R$ 1,03 bilhão e R$ 1,2 bilhão, respectivamente.
