Em entrevista ao programa Agenda da Semana, na Rádio Folha AM 1020, o deputado federal Hiran Gonçalves (PP), confirmou que atendeu ao pedido da governadora Suely Campos (PP) indicando novos gestores para a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).
O parlamentar endossou a indicação do Executivo para o titular da pasta, que nomeou o auditor do Tribunal de Contas, Ricardo Lopes e dos dois adjuntos, o economista Anselmo Menezes Gonçalves e o médico oftalmologista Marcelo de Vasconcelos Siqueira.
Gonçalves afirmou que a governadora Suely Campos pensou em colocar um auditor do Tribunal de Contas na gestão da Sesau. Ele concordou com a sugestão, pois acredita que há muitas distorções na gestão da pasta que podem ser corrigidas. “Fui pesquisar quem era o Ricardo Lopes e encontrei as melhores informações a respeito dele como gestor. É uma pessoa séria e correta, por isso endossei a indicação”, disse.
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Já os dois secretários adjuntos da pasta foram indicações do parlamentar. “Acredito que o Ricardo e o Anselmo terão condições de colocar a pasta em ordem, pois um é auditor e o outro economista. Nesse sentido a pasta estaria bem atendida. Já o nome do oftalmologista Marcelo Siqueira vem para suprir a falta de um representante da área na gestão da pasta”, pontuou.
Com as mudanças, o objetivo é corrigir as distorções que existem no sistema de saúde. “Esses profissionais estão capacitados para corrigir os problemas da Sesau. Temos que repactuar alguns contratos, pois toda vez que chegam recursos, o dinheiro vai para firmas ligadas a deputados. Isso não pode, temos que repactuar e ver o que realmente é necessário. Temos que fazer uma revolução de eficiência, ver o que realmente é importante”, afirmou.
Quanto à administração dos recursos destinados à pasta, o deputado afirmou que é necessária uma revisão. “Não podemos guardar R$ 37 milhões para informatizar o SUS quando não temos remédio para atender a população. Isso é uma questão de prioridade. Estamos tentando construir um sistema de gestão mais eficiente e que priorize o que deve”, disse ao anunciar que até sexta-feira, dia 27, nove toneladas de medicamentos devem chegar a Roraima para atender as unidades de saúde por um período de até quatro meses.
