Após as últimas críticas feitas por deputados estaduais, especialmente o deputado Jorge Everton, que preside a CPI das Terras na Assembleia Legislativa, o Governo do Estado emitiu nota de repúdio contra as falas do parlamentar. Confira na íntegra:
O Governo do Estado reafirma compromisso com a população e repudia tentativas de desinformação para afastar a população da transparência das realizações do governo de Roraima.
Diante das recentes manifestações do deputado estadual Jorge Éverton, que buscam, de forma infundada, denegrir a imagem da atual gestão. O Governo do Estado lamenta que o deputado opte por um discurso de oposição sem propostas concretas, que ao invés de somar esforços em prol do progresso do Estado busca com a liderança de um grupo minoritário da Assembleia Legislativa, o caminho da divisão e não da União em prol de Roraima
O Governo do Estado reafirma também seu compromisso inabalável com o bem-estar e a qualidade de vida da população, priorizando políticas públicas que garantam desenvolvimento, saúde, educação, segurança e assistência social para todos e, segue aberto ao diálogo e à cooperação com todos os setores, desde que pautados pelo respeito e pelo compromisso com a vontade do povo, características essas, defendidas pela grande maioria dos parlamentares da Assembleia Legislativa do estado que acredita num estado melhor para todos.
Relação entre Governo e ALERR
Governo do Estado e Assembleia Legislativa mantiveram aliança até abril de 2024, quando o deputado Soldado Sampaio anunciou o rompimento com Antonio Denarium, após uma suposta espionagem de um secretário estadual a parlamentares estaduais.
De lá pra cá, Denarium tem enfrentando duras críticas dos parlamentares, inclusive com a abertura de processo de impeachment, que foi rejeitada pela Comissão Especial da ALE em abril deste ano.
Além disso, a abertura da CPI das terras, que culminou com a exoneração de Dilma Costa do cargo de presidente do Iteraima, desgastou ainda mais a relação.
No mês de abril uma reaproximação entre o governo e a ALERR foi cogitada, após a nomeação de pessoas próximas ao deputado Jorge Everton em cargos do Departamento Estadual de Trânsito.
No entanto, esta semana, as críticas endureceram novamente no plenário, provocando a reação do governo.