Política

Governo diz que vai recorrer da decisão que afastou secretários

Governo diz que vai recorrer da decisão que afastou secretários Governo diz que vai recorrer da decisão que afastou secretários Governo diz que vai recorrer da decisão que afastou secretários Governo diz que vai recorrer da decisão que afastou secretários

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE) informou que o Governo do Estado já foi intimado sobre a decisão do Tribunal de Contas do Estado (TCE) que determinou o afastamento dos secretários extraordinários e a demissão imediata do secretário João Pizzolatti, mas que ainda cabe recurso ordinário contra a decisão colegiada.

Segundo a Proge, o recurso, se acatado, gera efeito suspensivo e devolutivo. “Como o prazo para ingresso é de 15 dias, o governo vai recorrer da decisão”, frisou. Na decisão, os conselheiros de contas determinaram que a governadora Suely Campos (PP) anule de imediato o decreto por meio do qual Pizzollatti foi nomeado para exercer o cargo de secretário extraordinário da Seapi, em razão de ser condenado por improbidade administrativa.

Os conselheiros também querem que ele não seja nomeado, admitido ou designado para o exercício de cargo, emprego ou função pública, efetiva ou temporária, no âmbito da Administração Pública do Estado e dos municípios de Roraima até cessar a suspensão dos direitos políticos a ele impostos.

O conselheiro Joaquim Souto Maior entendeu que a nomeação de Pizzolatti atenta contra a moralidade pública e que ele não poderá assumir nenhuma secretaria ou ocupar cargo comissionado no Governo de Roraima, até cessar a suspensão dos direitos políticos a ele imposta. Outro pedido dos conselheiros é que o governo encaminhe as informações referentes à despesa com pessoal da Secretaria de Estado Extraordinária de Articulação Institucional e Promoção de Investimentos, que integra o orçamento da Casa Civil aos relatores das contas dos exercícios de 2015, 2016 e 2017.

Os conselheiros do TCE entenderam que os outros secretários extraordinários também devem ser exonerados dos cargos e que só podem retornar quando o governo regularizar a situação das secretarias. Também determinaram no acórdão que o Executivo se abstenha de criar secretarias extraordinárias por meio de decreto. Segundo a decisão, a manutenção das secretarias extraordinárias precisa de aprovação da Assembleia Legislativa e, até essa aprovação ser concedida, a existência delas não está dentro da lei.

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