RORAIMA

Governador veta PL que obrigaria placas em obras paralisadas do Governo

Veto total poderá ser mantido ou derrubado pelos deputados e ainda não tem data para ser analisado pela Assembleia Legislativa

Governador veta PL que obrigaria placas em obras paralisadas do Governo Governador veta PL que obrigaria placas em obras paralisadas do Governo Governador veta PL que obrigaria placas em obras paralisadas do Governo Governador veta PL que obrigaria placas em obras paralisadas do Governo
O governador Antonio Denarium durante a abertura do ano legislativo na Assembleia Legislativa de Roraima
O governador Antonio Denarium durante a abertura do ano legislativo na Assembleia Legislativa de Roraima (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

O governador Antonio Denarium (Progressistas) vetou o Projeto de Lei que obrigaria a instalação de placas em obras estaduais interrompidas. O veto total poderá ser mantido ou derrubado pelos deputados e ainda não tem data para ser analisado.

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Aprovada em fevereiro pela Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), a proposta do deputado Dr. Meton (MDB) ainda prevê que essas placas contenham os motivos para a paralisação, o telefone do órgão responsável e o prazo previsto para a retomada da execução.

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Placa “Aqui tem obra”, do Governo de Roraima, na vicinal Santa Inês, em Amajari (Foto: Secom-RR)

Ademais, o projeto ainda exigiria a publicação de um relatório detalhado sobre a paralisação no portal oficial do Governo. Na prática, essas informações já são divulgadas no Diário Oficial do Estado (DOE).

Em mensagem de veto, Denarium alega que a proposta é inconstitucional, pois cria nova despesa pública, não possui impacto financeiro e interfere na atribuição legal do governador.

“O presente projeto interfere diretamente na gestão de contratos administrativos e na atuação das secretarias e órgãos executores de obras públicas, ao impor obrigações
procedimentais que envolvem: produção e afixação de placas com informações específicas; monitoramento do status de todas as obras paralisadas; atualização pública das razões da paralisação e prazos estimados […]. O projeto não apresenta qualquer estudo técnico, estimativa de custos ou fonte de custeio, configurando, portanto, afronta direta aos princípios da responsabilidade fiscal e do equilíbrio orçamentário”, pontuou o governador.

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