RORAIMA

Governador confirma reajuste escalonado de 5% para 30 mil servidores

Antonio Denarium pagará parcelas entre setembro e dezembro. Correção será por perdas salariais de 4,83% de 2024

O governador Antonio Denarium
O governador Antonio Denarium durante reunião com os sindicalistas sobre o reajuste geral (Foto: Secom-RR)

O governador Antonio Denarium (Progressistas) vai conceder um reajuste salarial geral de 5% para todos os 29,9 mil servidores estaduais. O percentual, no entanto, será escalonado em quatro parcelas de 1,25%.

Denarium pagará a primeira em setembro e a última em dezembro. A correção será por perdas salariais de 4,83% de 2024, conforme a inflação.

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O gestor estadual anunciou a reposição na noite dessa segunda-feira (18) após chegar a um acordo com sindicalistas em reunião que também contou com secretários estaduais no Palácio Senador Hélio Campos.

No Instagram, Denarium afirmou que vai conseguir a medida apesar da instabilidade econômica do Brasil e da queda no repasse do Fundo de Participação dos Estados (FPE), que também atinge Roraima.

“Junto com a nossa equipe de governo busquei alternativas para honrar a revisão geral anual dos servidores, que são o nosso maior patrimônio e a força que nos ajuda todos os dias a trabalhar por Roraima”, declarou.

Repercussão

O presidente do Sintraima (Sindicato dos Trabalhadores Civis do Poder Executivo), Francisco Figueira, disse que o acordo não era o esperado pela categoria, que esperava reajuste em parcela única, mas concordou com o termo diante do risco de os servidores ficarem sem a reposição em 2025.

“É importante frisar é que a revisão deve acontecer todo ano para manter o poder de compra do servidor, não usufruímos este ano, mas ano que vem, estaremos com 5% em cima do nosso vencimento, isso que é importante neste momento”, declarou.

Única discordante do acordo, a coordenadora geral da APBM-RR (Associação dos Policiais e Bombeiros Militares), Quesia Mendonça, disse que o Governo tem condições de conceder reajuste de 16,47% por perdas acumuladas desde 2019, mas não faz isso por falta de “boa vontade”.

“Fui voto vencido, porque tenho tropa calejada, 11% sem aumento salarial, militares com mais de dez anos esperando promoção e não são promovidos […]. Cadê o investimento em material humano?”, disse após a reunião.

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