Política

Fora da disputa Mozarildo diz que vai apoiar novos nomes ao Senado

Fora da disputa Mozarildo diz que vai apoiar novos nomes ao Senado Fora da disputa Mozarildo diz que vai apoiar novos nomes ao Senado Fora da disputa Mozarildo diz que vai apoiar novos nomes ao Senado Fora da disputa Mozarildo diz que vai apoiar novos nomes ao Senado

Em entrevista ao programa Agenda da Semana, na Rádio Folha AM 1020, domingo, dia 22, o ex-senador Mozarildo Cavalcanti reafirmou que não será mais candidato ao Senado. Um dos motivos foi que o Partido Social Liberal (PSL), ao qual estava filiado, decidiu lançar apenas uma candidatura, a do pastor Isamar Ramalho. Apesar de não estar na disputa, ele afirmou que participará ativamente da campanha em apoio a candidaturas independentes.

Quanto à desistência do pleito deste ano, Cavalcanti afirmou que algo semelhante aconteceu nas eleições de 2014, quando ficou impossibilitado de concorrer ao Senado. “Resolvi não repetir o que aconteceu comigo naquele ano. Eu estava no grupo da atual governadora onde fui rejeitado e abandonado em favor de outra candidatura. Porém, naquele pleito havia apenas uma vaga para o senado”, explicou.

Ele acredita ainda que do ponto de vista matemático, é ilógica a decisão do PSL de apoiar apenas a candidatura de Isamar Ramalho, uma vez que a legenda tem o direito de lançar mais um candidato. “Não tenho nada pessoal contra o outro candidato. Se eu fosse candidato, isso não atrapalharia em nada a candidatura dele, pelo contrário, os meus eleitores poderiam votar nele e vice-versa”, disse.

O ex-senador acredita que a decisão do PSL de lançar apenas uma candidatura esteja ligada à abertura de espaço no palanque para o senador Romero Jucá (MDB). “Não ouvi isso diretamente da liderança do partido, mas de pessoas ligadas a quem está no comando. Se isso de fato se concretizar, seria outro motivo para não me associar a este grupo”, afirmou.

Apesar da decisão de não disputar nenhum cargo no pleito deste ano, Cavalcanti afirmou que deverá participar ativamente das eleições em apoio a novos nomes. Ele anunciou que para o Governo do Estado deve apoiar Petrônio Araújo. Para o Senado adiantou que deve apoiar Júlio Martins (PTB). “Petrônio não teve oportunidade de ser eleito, apesar de ter participado de diversas eleições. Júlio Martins foi vereador, deputado e não teve o nome envolvido em escândalos. São candidatos honestos e ficha-limpa”, declarou.

Para uma efetiva mudança no cenário político e desenvolvimento do Estado, o ex-senador afirmou que é necessário honestidade na aplicação do dinheiro público e planejamento de ações. “Só existe um grupo que pode fazer essa mudança, o de eleitores. Na última eleição para prefeitura, tivemos mais de 40% de abstenção. Isso significa que a pessoa não queria nenhum daqueles candidatos e simplesmente não foi votar. Isso garantiu uma vitória esmagadora do continuísmo. O eleitor precisa ter a consciência de que essa mudança deve começar no voto”, ponderou.

Apesar da sede de mudança, Cavalcanti afirmou que é necessário analisar com cuidado os nomes que se propõem em fazer a mudança, tanto no cenário nacional, quanto no local. “A crise e a descrença da população é o momento oportuno para aparecer os salvadores da pátria. Foi assim na Alemanha com o Hitler, na Itália com o Mussolini, na Rússia com o Stalin. No Brasil temos candidatos prometendo radicalismos. Precisamos tomar cuidado na escolha de nossos governantes”, concluiu.

 

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