Política

Empresário nega que pagamentos não ocorreram por Zaragata

Sindicato do transporte Escolar criticou atraso das aulas durante a Agenda da Semana e disse que os empresários não vão trabalhar sem pagamento

Em 2018, a Praça do Centro Cívico teve cerca de cem veículos de transporte escolar estacionados durante dois meses como forma de protestos contra a falta de pagamentos do governo. De acordo com o Presidente da Associação dos Transportadores Escolares Estaduais de Roraima Salomão Filho, os transportes escolares atuaram apenas por cem dias. 

Ele explica que a situação continua crítica, e os estudantes que estão sem o serviço, estão sendo prejudicados. O tema foi debatido durante o programa Agenda da Semana, comandando pelo radialista Getúlio Cruz, na Rádio Folha.

No Interior do Estado, a previsão é que, até a primeira quinzena de maio, tenha início o ano letivo para as escolas dos municípios, incluindo as indígenas. O governo do Estado garantiu a oferta regularizada dos serviços de transporte escolar, porém

Salomão reforça que não há manutenção dos veículos e por isso, os serviços não deverão retornar.

“São 63 empresários, cerca de 600 veículos e um total de R$15 milhões para receber em contratos com o Governo. Quando o Denarium assumiu, a primeira coisa que ele fez com cancelar todos os pagamentos. Mas durante a campanha, quando nos visitava na praça do centro cívico, o governador dizia ser solidário à causa. E não foi por causa da Zaragata, ele já sabia da Zaragata [Investigações que indicaram a existência de esquemas envolvendo o transporte escolar do estado]” disse.

Durante entrevista, ele relembra que o Governo tentou a contratação direta pela Secretaria Estadual de Educação para realizar transporte escolar de alunos de escolas do Interior do estado, mas o contrato foi anulado pelo pleno do TCE-RR (Tribunal de Contas do Estado de Roraima).

“Os órgãos de fiscalização vem fazendo o seu papel. Os professores vêm fazendo seu papel, eles não tem nada a ver com o atraso no início das aulas. O Denarium nos passou credibilidade, ele sabia da situação melhor do que a gente. E o que acontece depois disso tudo feito? Nunca recebemos um tostão desde que ele assumiu. Desde a intervenção para cá. Nós culpamos o Governo pelo fato desses alunos não estarem em sala de aula. Ele acredita que os empresários vão trabalhar sem pagamento, não adianta não vai ninguém” disse.

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