Política

Diplomatas de países que contestam reeleição de Maduro são expulsos da Venezuela

Governo venezuelano criticou representantes que não aceitaram resultado

Diplomatas de países que contestam reeleição de Maduro são expulsos da Venezuela Diplomatas de países que contestam reeleição de Maduro são expulsos da Venezuela Diplomatas de países que contestam reeleição de Maduro são expulsos da Venezuela Diplomatas de países que contestam reeleição de Maduro são expulsos da Venezuela
Manifestantes venezuelanos constestam o resultado das eieições (Foto: Divulgação)
Manifestantes venezuelanos constestam o resultado das eieições (Foto: Divulgação)


Em uma ação contundente, o governo da Venezuela decidiu expulsar os representantes diplomáticos de sete países que contestaram a reeleição de Nicolás Maduro. Os diplomatas da Argentina, Chile, Costa Rica, Peru, Panamá, República Dominicana e Uruguai foram informados de que devem deixar o país, após expressarem ceticismo sobre a legitimidade do processo eleitoral que reconduziu Maduro ao poder.
Em comunicado divulgado nesta segunda-feira (29), o governo venezuelano criticou duramente os países que não reconheceram a vitória de Maduro, classificando suas ações como um atentado contra a soberania nacional e rotulando-as de “pronunciamentos intervencionistas”. O governo venezuelano destacou que irá promover “todas as ações legais e políticas para fazer respeitar, preservar e defender” o direito inalienável da autodeterminação do país.
“A República Bolivariana da Venezuela manifesta sua rejeição mais firme diante das declarações de um grupo de governos de direita, subordinados a Washington e comprometidos abertamente com os postulados ideológicos mais sórdidos do fascismo internacional, tentando reeditar o fracassado e derrotado Grupo de Lima, que pretende desconhecer os resultados eleitorais dos Comícios Presidenciais ocorridos este domingo”, diz o comunicado. O governo também afirmou que enfrentará todas as ações que atentem contra o clima de paz na Venezuela.
O Ministério das Relações Exteriores (MRE) do Brasil, por sua vez, informou por meio de nota que aguarda a publicação pelo Conselho Nacional Eleitoral da Venezuela dos “dados desagregados por mesa de votação, passo indispensável para a transparência, credibilidade e legitimidade do resultado do pleito”.
A decisão de expulsar os diplomatas surge em meio a um cenário de crescente isolamento internacional para o governo de Maduro, que tem enfrentado críticas não apenas de países vizinhos, mas também de organizações internacionais que questionam a transparência e a justiça dos processos eleitorais na Venezuela.

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