EM BRASÍLIA

Deputados de RR vão a ato pró-anistia com Michelle, Flávio e familiares de presos do 8/1

Familiares de presos pelo 8 de Janeiro e outras milhares de pessoas estiveram no protesto na capital federal

O deputado Nicoletti com outros parlamentares; o deputado Pastor Diniz (Fotos: Ascom Parlamentar)
O deputado Nicoletti com outros parlamentares; o deputado Pastor Diniz (Fotos: Ascom Parlamentar)

Os deputados federais Nicoletti (União Brasil-RR) e Pastor Diniz (União Brasil-RR) participaram nesta terça-feira (7) da caminhada pró-anistia em Brasília. O protesto pretende pressionar o Congresso Nacional a aprovar o Projeto de Lei que busca perdoar os mais de 1 mil acusados de participar da suposta tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023, incluindo o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), condenado a mais de 27 anos de prisão.

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Organizado pelo pastor Silas Malafaia, o ato também conta com a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro, senadores como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), deputados como Nikolas Ferreira (PL-MG), e o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto. Familiares de presos pelo 8 de Janeiro e outras milhares de pessoas estiveram no ato.

Em declaração à Folha BV, Nicoletti criticou a proposta do relator do PL da Anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), de transformá-lo em PL da Dosimetria para reduzir de penas para os acusados. O parlamentar de Roraima defende uma anistia “ampla, geral e irrestrita” aos réus para pacificar o Brasil.

“A gente faz a comparação com 1979, onde lá houve sangue, onde lá houve sequestro, houve grupos armados contra o Estado naquela época, e que eles foram anistiados. E hoje a gente vê pessoas com bíblia na mão, com batom, sendo condenadas a 14, 17 anos de prisão. Lá atrás, a anistia pacificou o Estado brasileiro. Por que não poderia pacificar agora?”, afirmou.

Por sua vez, Pastor Diniz disse à Folha BV que “o Brasil precisa seguir em frente, com respeito às leis, mas também com misericórdia e equilíbrio”.

“Não podemos continuar divididos. O nosso papel como representantes do povo é construir pontes, curar feridas e garantir que os direitos de todos sejam respeitados. É isso que estou fazendo aqui em Brasília — lutando por justiça e pela liberdade do nosso povo”, reforçou.

O ato iniciou em frente ao Complexo Cultural da República, com passagem pela Esplanada dos Ministérios. Pela multidão, havia faixas com dizeres como “anistia já”, “não existe democracia com presos políticos” e até frases em inglês como “free Bolsonaro” (Bolsonaro livre). Também há bandeiras do Brasil, dos Estados Unidos e de Israel.

Líderes do movimento direcionaram críticas ao ministro Alexandre de Moraes, relator da trama golpista no Supremo Tribunal Federal (STF), ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), ao Governo Lula e à esquerda.

Em discurso, Michelle Bolsonaro afirmou que o esposo é o “grande líder” do Brasil e da direita no País.

“Foi o homem que não roubou, não se corrompeu, não cometeu crime, não roubou os velhinhos”, disse Michelle, também criticando o Governo Lula por apoiar a Palestina contra Israel e “absurdos” do STF.

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