ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Deputados aprovam PEC que autoriza emendas a cidades punidas por má-gestão anterior

Proposta também prevê envio de emendas para câmaras municipais. Texto segue para promulgação do presidente da Assembleia

O plenário da Assembleia Legislativa de Roraima
O plenário da Assembleia Legislativa de Roraima - 26.06.2025 (Foto: Marley Lima/Supcom ALE-RR)

A Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) aprovou nesta quinta-feira (26), em segundo turno, por 20 votos, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que autoriza o envio de emendas parlamentares para as prefeituras punidas por má-gestão de ex-prefeitos e as câmaras municipais.

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Com isso, o texto segue para promulgação do presidente Soldado Sampaio (Republicanos). A PEC do deputado Jorge Everton (União Brasil) especifica que esse dinheiro extra não afetará o limite de gastos dos municípios.

A proposta ainda promete facilitar a liberação de recursos para cidades de até 50 mil habitantes – regra que atualmente contempla as 14 do interior.

Isso aconteceria mesmo nos municípios com pendências administrativas ou financeiras resultantes de gestões anteriores.

Para Jorge Everton, esse impedimento é “injusto” e prejudica a população, que fica sem receber “relevantes investimentos e políticas públicas”.

“Não são raros casos em que prefeitos recém-investidos são impedidos de receber recursos estaduais em razão de desmandos praticados por ex-prefeitos”, justifica o autor, destacando ainda que a nova regra vai consolidar disposições relativas a emendas “repetidamente constantes das Leis de Diretrizes Orçamentárias anualmente aprovadas” pela ALE-RR.

O deputado Marcos Jorge (Republicanos) elogiou a iniciativa durante a sessão desta quinta.

“Muitas vezes, o parlamentar quer prestigiar os parlamentos do interior e muitas câmaras precisam de suporte pra trabalhar, reformar seus prédios e hoje dependem de convenio com o Município. Ou seja, você tem que transferir [o recurso] pro Município – podendo o Município ser aliado da Câmara – fazer ou não aquele investimento. O Poder Legislativo não pode ficar dependendo do Executivo”, disse.

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