PEC 47

Deputado pede rapidez para enquadrar servidores ligados até 1998 com a União

Nicoletti defende a PEC 47 como uma "reparação necessária" para que contribuiu nos "momentos mais desafiadores da criação de Roraima, Amapá e Rondônia"

Nicoletti, deputado federal
O deputado federal Nicoletti (Foto: Ascom Nicoletti)

O deputado federal Nicoletti (União Brasil-RR) protocolou requerimento para criar uma comissão especial, na Câmara dos Deputados, que promete acelerar a tramitação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 47/2023. O projeto amplia o enquadramento de servidores federais de Roraima e Amapá vinculados até outubro 1998 com a União.

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Segundo o parlamentar, a medida busca pressionar o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), a priorizar a proposta. No caso de Rondônia, a medida valeria até 1991.

Motta, portanto, precisaria despachar o projeto para a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Depois, a comissão especial poderá ser instalada, passo necessário para que a matéria possa ser votada em dois turnos no plenário da Casa.

Os possíveis beneficiários da PEC 47

A PEC 47 inclui, no quadro em extinção da administração pública federal, quem trabalhou no serviço público durante os dez primeiros anos após a criação dos estados:

  • Servidores públicos, policiais civis e militares; e
  • Outras pessoas que mantiveram vínculo funcional, estatutário ou empregatício com os três ex-territórios e suas prefeituras.

Além disso, a proposta estabelece um parâmetro remuneratório para os integrantes da Polícia Militar (PM) dos ex-territórios.

Para Nicoletti, isso vai corrigir “desigualdades históricas” e reconhecer o “papel essencial desses profissionais na estruturação da segurança pública local no processo de transição dos territórios para estados federados”.

“Essa PEC é uma reparação necessária para homens e mulheres que contribuíram com o serviço público nos momentos mais desafiadores da criação de Roraima, Amapá e Rondônia. Precisamos corrigir distorções e garantir segurança jurídica a esses trabalhadores”, afirmou o parlamentar.

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