O deputado estadual Jorge Everton (PMDB) participou de uma audiência em Brasília com o Ministro da Justiça, Torquato Jardim, para falar sobre a conclusão do relatório da CPI do Sistema Prisional de Roraima. O encontro ocorreu na terça-feira, 04.
Durante a reunião, o ministro tomou conhecimento do que foi investigado e apurado no Estado, apontados na relatoria do deputado Jorge Everton. Ainda na audiência, o diretor do Departamento Penitenciário Nacional, Marco Antônio Severo, comunicou ter solicitado informações a respeito da situação do Sistema Prisional do Estado e que o Tribunal de Contas da União irá fazer uma tomada de contas especial referente ao recurso disponibilizado ao Sistema Prisional e gasto pela Secretaria de Justiça e Cidadania de Roraima.
SOZINHO – Everton, ao ser questionado pela Folha sobre o fato de ter se reunido sozinho com o ministro sem ter sido acompanhado por colegas parlamentares de Roraima, afirmou que aproveitou uma viagem a Brasília para se reunir com o ministro.
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“Eu passei um ano exaustivo trabalhando em uma investigação com provas que são incontestes, e o fruto deste trabalho mostra minha conduta e meu comportamento. Se a Assembleia não tomar providências, eu espero sinceramente que o Ministério da Justiça, o MPF, o MPE, o TCE e todos os órgãos de controle façam sua parte. Se não fizerem todos, eu continuarei a fazer a minha, trabalhando como prometi”, frisou
Em relação ao pedido de impeachment da governadora Suely Campos (PP), Everton disse que espera que após o recesso a situação seja resolvida. “O presidente pode aceitar ou rejeitar. Se algum deputado mudou de lado, partido ou bandeira e se hoje defende o governo que antes atacava, cabe a cada um explicar para seus eleitores. Eu tenho feito um trabalho sempre linear em relação à atuação do Governo de Roraima. O povo de Roraima está vendo diariamente o comportamento de todos os deputados e, se mudar, terá que dar satisfação aos eleitores”, complementou.
Sobre a possibilidade de se acabar o grupo independente, Everton disse que continuará a trabalhar sozinho como sempre fez desde que foi eleito. “Não posso me pautar pelo que os outros estão fazendo. Eu fui eleito na minha vaga e não na dos outros. Tenho a consciência de dever cumprido. A minha atitude condiz com o que prego e estou satisfeito. Quem deve estar preocupado é quem não cumpre com o papel que deveria. Estamos em recesso e vamos aguardar o retorno dos trabalhos”, destacou.
