Política

Deputado diz que PRF terá posto no trecho da terra Waimiri-Atroari

Com a construção de postos de fiscalização, questão da segurança dos indígenas e do tráfego na rodovia será solucionada

Deputado diz que PRF terá posto no trecho da terra Waimiri-Atroari Deputado diz que PRF terá posto no trecho da terra Waimiri-Atroari Deputado diz que PRF terá posto no trecho da terra Waimiri-Atroari Deputado diz que PRF terá posto no trecho da terra Waimiri-Atroari

Em entrevista ao programa Agenda Parlamentar, na Rádio Folha 1020 AM, no sábado, 15, o deputado Remídio Monai (PR) deu detalhes sobre sua participação na audiência no Ministério dos Transportes, Portos e Aviação (MTPA), a fim de viabilizar recursos para construção de postos da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-174, o que significaria o fim do fechamento da rodovia com uma corrente, dentro da Terra Indígena Waimiri-Atroari.

Conforme o parlamentar, os postos serão construídos nas entradas do trecho que compreende a terra Waimiri-Atroari, na Vila do Jundiá, em Roraima, e na localidade de Abonari, no Amazonas, conforme entendimento tanto das comunidades indígenas, da PRF e do Governo Federal.

O deputado disse que esta é uma forma de solucionar um problema que há anos existe no Estado. “A corrente está lá desde que o Exército colocou, na época da construção da estrada. Depois, a organização não governamental que está à frente daquela área a manteve. Desde aquele período, foi elaborado um documento falando sobre a situação da BR-174 e os indígenas da área, que precisavam preservar o local no período da noite, por conta do tráfego de animais e dos próprios índios, além de questão de segurança das mulheres, ou seja, uma série de levantamentos. No entanto, não existia uma lei nem portaria da Fundação Nacional do Índio [Funai] que regulamentasse a situação”, explicou.

“Desde então, com o tempo, a comunidade chegou a uma conclusão de que, se o governo colocasse um posto da PRF na entrada dos dois lados, seria o suficiente para ter uma garantia de segurança, considerando que os agentes estarão lá e poderiam ser acionados em caso de qualquer problema”, informou Remídio.

No entanto, o projeto se deparou com um problema: falta de recurso. O deputado explicou que, antes de se reunir com o Governo Federal, esteve com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e que foi informado que o órgão poderia construir os postos com o orçamento de manutenção da rodovia.

“Mostrei essa proposta durante a conversa que toda a bancada roraimense teve com o presidente Michel Temer e a coisa avançou. O DNIT vai fazer um convênio com a PRF e repassar o recurso para a construção dos postos conforme os padrões”, disse. Após saída da reunião, o deputado disse que teve a certeza do Governo Federal que os envolvidos farão o que tiver ao seu alcance para dar mais celeridade à proposta e garantir a liberação dos recursos orçamentários para a execução do projeto. 

Moradores de Santa Maria do Boiaçu serão beneficiados com construção de aeródromo, diz deputado

A continuidade da obra do aeródromo de Santa Maria do Boiaçu, região Sul do Estado, foi debatida durante audiência no Ministério dos Transportes, Portos e Aviação (MTPA) e a bancada parlamentar roraimense na última semana.

Em entrevista ao programa Agenda Parlamentar na Rádio Folha 1020 AM, no sábado, 15, o deputado federal Remídio Monai (PR) deu detalhes sobre o prosseguimento da obra que, segundo ele, servirá para atender os moradores da região que sofre com o difícil acesso.

“Há alguns anos atrás, salvo engano, o Governo Federal fez um convênio com o Governo do Estado para construir um aeroporto em Santa Maria do Boiaçu, com uma pista asfaltada de 1200m, capaz de receber a chegada de um avião de grande porte, modelo boeing, no caso de uma emergência no trecho Boa Vista – Manaus”, informou Remídio, ao tratar sobre o antigo convênio Nº 001 de 2009, firmado entre o Sétimo Comando Aéreo Regional e o Governo do Estado de Roraima para construção da pista de pouso e decolagem, pista de táxi, pátio para aeronaves e cerca patrimonial na região.

“Na época, o convênio foi executado aproximadamente 20% do que foi acordado. A empresa chegou a fazer serviço de desmatamento, terraplanagem, mas houve um desentendimento e a companhia desistiu da obra e o convênio foi cancelado em 2013”, acrescentou o deputado.

Para tentar reaver a situação, o deputado explicou que esteve com o Secretário da Aviação Civil, Dario Lopes, que pediu o antigo projeto para avaliação. “Eu consegui o documento junto à Secretaria Estadual de Infraestutura (Seinf) e levei para ele. Por último, me pediram fotos do local para saber como está a situação. Nós estamos providenciando as imagens por que ainda permanece uma parte do material no local, fruto do convênio, então, o Governo Federal quer saber o que tem e que pode ser aproveitado”, explicou.

“Na audiência, também aproveitei para falar sobre a situação do aeroporto e conseguiu o comprometimento do Ministério de aplicar o orçamento. O ministro disse que vai providenciar o recurso e a gente vai ter que acompanhar de perto. Vamos ficar atrás até a gente conseguir resolver a situação. Com a pista instalada, ela poderá ser uma alternativa. Uma região de fronteira que também pode atender as Forças Armadas, então, acho que conseguiremos resolver”, frisou. (P.C.)

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