O deputado federal Nicoletti (União Brasil-RR) foi o único político de Roraima a participar, neste domingo (29), na Avenida Paulista, em São Paulo, do novo ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para pedir anistia aos acusados e condenados de participar da suposta tentativa de golpe de Estado em 8 de janeiro de 2023.
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O evento foi marcado por críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF), discursos que relativizam a investigação da trama golpista, além de declarações sobre as próximas eleições.
Bolsonaro, por exemplo, afirmou que é processado por uma “fumaça de golpe” e que o inquérito pretende o “eliminar”. Ele ainda pediu que os apoiadores ajudem a eleger metade da Câmara e do Senado em 2026.
Dezenas de parlamentares bolsonaristas e os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema (MG), Jorginho Mello (SC) e Cláudio Castro (RJ), participaram do evento.
Nicoletti, em vídeo enviado à Folha BV, disse ser contra uma possível “opressão” sobre o povo brasileiro e o cerceamento da liberdade de expressão no País.
“São dezenas de parlamentares investigados e perseguidos politicamente, como Eduardo Bolsonaro, Carla Zambelli, exilados políticos”, disse.
Ademais, o deputado disse defender a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e acreditar que ele possa concorrer à presidência em 2026.
Durante o ato, Nicoletti tirou fotos com Bolsonaro e políticos aliados como Tarcísio de Freitas – possível herdeiro de eventual candidatura em razão da inelegibilidade do ex-presidente.
O parlamentar também posou para fotos ao lado do deputado federal Eduardo Pazuello (PL-RJ) e da senadora Tereza Cristina (Progressistas-MS), ex-ministros da Saúde e da Agricultura do Governo Bolsonaro, respectivamente.
Um vídeo também mostra Jair Bolsonaro autografando a camisa da seleção brasileira vestida pelo deputado de Roraima. “Se eu morrer hoje, vai ter valido a pena”, disse o ex-presidente, em tom de brincadeira.