Política

Denarium quer audiência para discutir situação do Linhão de Tucuruí

Governador afirma que discussão antes de novo julgamento do TRF é importante para que avaliadores tenham conhecimento

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O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) vai marcar um novo julgamento para uma decisão definitiva sobre o impasse da implantação do Linhão de Tucuruí em Roraima. A data do novo julgamento ainda não foi definida, porém o governador Antonio Denarium (PSL-RR) afirmou que deve pleitear uma audiência pública junto aos desembargadores para explicar as demandas do Estado.

À Folha, o chefe do Poder Executivo afirmou que acompanhou o julgamento em Brasília junto ao procurador-geral do Estado, Jean Pierre Michetti, e conversou previamente com os desembargadores, pleiteando a aprovação da proposta.

“Agora faltam mais dois votos. Se a gente tivesse ganhado ontem de três votos a zero aí acabava, mas deu dois a um. Então, agora, temos outra etapa a enfrentar”, ressaltou o governador.

Ainda assim, o governador afirmou que o resultado do julgamento é considerado “uma grande vitória para Roraima” e “um passo importante para a conquista definitiva de segurança energética para o Estado”, por meio da integração ao Sistema Interligado Nacional (SIN).

AUDIÊNCIA – Sobre quais outras medidas que seriam adotadas pelo Governo do Estado frente ao novo julgamento, o governador afirmou que tentará uma reunião com os desembargadores que vão analisar o tema.

A reunião deverá contar também com a participação de representantes do setor de energia elétrica e do meio ambiente. “Se for possível vou pedir uma audiência, vamos conversar com os desembargadores, com a Advocacia Geral da União, Ibama, Aneel e os procuradores do Estado, mostrando os nossos motivos”, informou.

“Vamos defender com os demais que é improcedente a ação do Ministério Público Federal do Amazonas para que a gente consiga dar seguimento à obra de construção do Linhão de Tucuruí. É uma obra muito importante para Roraima”, finalizou Denarium.

LIDERANÇAS INDÍGENAS – A Folha também entrou em contato com as lideranças indígenas do Estado, como o Programa Waimiri-Atroari e o Conselho Indígena de Roraima (CIR) para saber a expectativa frente a um novo julgamento. Embora as tentativas tenham sido feitas através de telefone fixo, celular, e-mail e redes sociais, a reportagem não obteve retorno até o fechamento da matéria. (P.C.)

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