OPERAÇÃO CAIXA PRETA

CBF: Xaud não é o centro de investigação, mas se dispõe a esclarecimentos

Entidade máxima do futebol brasileiro se pronunciou sobre operação da PF que também cumpriu mandado na sede da CBF

O presidente da CBF, Samir Xaud, em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa de Roraima (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)
O presidente da CBF, Samir Xaud, em entrevista coletiva na Assembleia Legislativa de Roraima (Foto: Nilzete Franco/FolhaBV)

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) se pronunciou após operação da Polícia Federal (PF) mirar o presidente Samir Xaud. A entidade afirmou que o mandatário não é o centro das apurações e que a investigação não está ligada ao futebol brasileiro.

“O Presidente Samir Xaud permanece tranquilo e à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários”, declarou.

A CBF confirmou que recebeu agentes da PF em sua sede entre 6h24 e 6h52 desta quarta-feira (30), mas que nenhum equipamento ou material da entidade foi apreendido.

Ademais, a confederação esclareceu que, até agora, “não recebeu nenhuma informação oficial sobre o objeto da investigação”.

Operação Caixa Preta

A PF cumpre dez mandados de busca e apreensão contra crimes eleitorais ocorridos em 2024, sendo nove em Roraima e um na sede da CBF, no Rio de Janeiro.

Outros alvos da Operação Caixa Preta são a deputada federal Helena Lima (MDB-RR), o esposo dela, o empresário Renildo Evangelista, e o superintendente estadual do DNIT-RR (Departamento Nacional de Infraestrutura), Igo Brasil.

A Justiça Eleitoral também autorizou o bloqueio de mais de R$ 10 milhões das contas dos investigados.

A ação é um desdobramento da prisão em flagrante do esposo da parlamentar com R$ 500 mil – parte deles na cueca, em 2024. O dinheiro, supostamente, seria usados para comprar votos para candidatos aliados nas últimas eleições municipais em Roraima.

Compartilhe via WhatsApp.
Compartilhe via Facebook.
Compartilhe via Threads.
Compartilhe via Telegram.
Compartilhe via Linkedin.