Política

“Falta posicionamento político e comprometimento” diz ex-vereador

O ex-vereador e deputado federal Renato Queiroz (MDB) foi entrevistado durante o programa Agenda da Semana.

O ex-vereador e deputado federal Renato Queiroz (MDB), abordou a atuação da juventude na nova política de Roraima, durante entrevista ao Agenda da Semana, na Rádio Folha desse domingo (14).

“Eu passei seis anos como vereador, líder daquela casa, do qual tenho o maior respeito, e aprendemos na política, e que independentemente de você estar num cargo político, é necessário estar próximo as pessoas. Esse é o maior problema da política em modo geral, depois que se assume um mandato político, nos afastamos da realidade, do que prometemos, e você acaba observando um posicionamento político geral de que muitos ficam em cima do muro, em relação aos mais variados assuntos” criticou.

Para o ex-parlamentar, não existe na atual política, um posicionamento público. “O político fica com medo de se comprometer e desagradar um ou outro, e essa falta de posicionamento, é um dos principais problemas dentro da política de Roraima, e até mesmo do Brasil. A nessecidade de agradar a todo mundo e você não empregar a sua personalidade, sua vivência e suas experiências em seu processo político” ressaltou.

Durante a entrevista, Queiroz também criticou a “Boca de urna” que ocorre durante as vésperas de eleições. “Desde o início do processo eleitoral, existe a irregularidade do ato político, qualquer um que sabe como funciona o a política sabe que infelizmente isso ocorre, o povo roraimense e o povo brasileiro está aprendendo as consequências de escolher líderes que não representam o que você pensa. Esses são os únicos fatores que deveriam nos levar as urnas” disse.

Queiroz também criticou a demora do processo de vacinas pelo Governo Federal. “Hoje nós temos a vacina, não deveríamos mais partilhar do medo de um dos nossos familiares serem acometidos de uma forma grave pela Covid. Vivemos um momento tenebroso, o cidadão brasileiro, o empresário, o funcionário público, o autônomo, se sentem impotentes diante dessa capacidade do Governo Federal de nos fornecer a vacina. Não é mais uma questão de opinião política, a única forma de combater esse mal é por meio da ciência” argumentou.

Confira a entrevista na íntegra:

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