Polícia

Venezuelano morre depois de sete dias no Brasil

A Polícia Militar foi acionada via Ciops (Centro Integrado de Operações de Segurança), por volta das 09h, nesta terça-feira, 31, para atender uma ocorrência de morte, em uma residência, na rua Pedro Ademar Bantim, bairro Sílvio Botelho, zona Oeste da Capital. O caso foi registrado no 4o DP porque ganhou contornos considerados atípicos para uma morte natural. A vítima foi identificada como Pablo Argenis Nazareth Rodriguez Carreño, de 19 anos e chegou a Roraima há sete dias.

Em entrevista à reportagem, o policial que atendeu a ocorrência destacou que assim que chegou ao endereço, na compahia dos demais integrantes da guarnição, conversou com os familiares e observou que o corpo do jovem tinha vermelhidão e expelia um líquido pastoso misturado com sangue pela boca.

Diante dos fatos, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi chamado para que o médico atestasse o óbito, mas além de confeccionar o documento, solicitou que o corpo fosse levado ao Instituto de Medicina Legal (IML) para uma avaliação criteriosa das causas da morte. Um outro agravante é que o corpo apresentava rigidez cadavérica prolongada. Os parentes informaram que Pablo morreu logo depois das 03h30, quando entraram em contato com o Samu e receberam orientações.

Os parentes relataram à Polícia, que o jovem está no Brasil há sete dias e que ao cruzar a fronteira tomou uma série de vacinas e que chegou aparentando estar doente, com dores pelo corpo e febre constante. Também informaram que a vítima foi levada ao Posto de saúde onde foi medicada por um profissional e retornou para casa. Ele estava tomando três tipos de remédio, mas a guarnição disse que nenhuma receita foi entregue pela família.

A Perícia esteve no local do fato, assim como agentes da Delegacia-Geral de Homicídios (DGH) que realizaram os procedimentos legais antes do rabecão remover o corpo. As cartelas de medicamentos usados pela vítima, o atestado de óbito e seu documento de identidade foi entregue no IML para serem analisados durante o exame. Após a necropsia, o corpo foi liberado para funeral e sepultamento. (J.B)