MANDADOS DE PRISÃO

Três homens condenados por estupro de vulnerável são presos em operação da Polícia Civil

Um dos casos é o do servidor público Ladmiltom Carvalho, de 45 anos, anteriormente noticiado pela Folha

Foto: reprodução/PCRR
Foto: reprodução/PCRR

Três homens condenados por estupro de vulnerável foram presos em uma operação deflagrada pela Polícia Civil de Roraima (PCRR), por meio da Delegacia de Polícia Interestadual (Polinter). A ação, que ocorreu na última quarta-feira (30) em Boa Vista, incluiu a prisão do servidor público municipal Ladmiltom Carvalho, de 45 anos, caso anteriormente noticiado pela Folha.

De acordo com informações da PCRR, as diligências coordenadas pela Polinter resultaram no cumprimento dos mandados de prisão dos três condenados, que foram apresentados em audiência de custódia na quinta-feira (1º). Após isso, eles três foram encaminhados ao sistema prisional para cumprirem as penas a que foram condenados pela Justiça.

Primeiro caso

A primeira prisão foi a do agricultor B.S.B.S., de 64 anos, sentenciado a 14 anos de prisão em regime fechado. Ele foi localizado em um hospital público no centro de Boa Vista.

O crime ocorreu em 2014, tendo como vítima uma adolescente de 14 anos com deficiência mental que morava com ele, marido de sua avó, e outras três irmãs em um sítio na região da Confiança III, no município do Cantá. O caso foi descoberto após uma denúncia anônima ao Conselho Tutelar.

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Durante a ação, a vítima revelou que era abusada com frequência pelo avô por afinidade, especialmente na ausência da avó. Mesmo negando as acusações ao ser apresentado na delegacia, B.S.B.S foi responsabilizado pela Justiça.

Segundo caso

A segunda prisão foi a de Ladmiltom Carvalho, servidor público municipal de 45 anos, condenado a condenado a 13 anos e 20 dias de prisão em regime fechado. Ele foi preso no Fórum do Caranã ao comparecer para assinar um documento, momento em que a Polícia Militar identificou o mandado em aberto e acionou a Polinter.

Ladmilton Carvalho
Foto: reprodução

Conforme noticiado anteriormente pela Folha, este caso veio à tona somente quando a vítima atingiu a maioridade. Na denúncia, a agora jovem, relatou que os abusos começaram quando ela tinha apenas sete anos e frequentava a casa do agressor, que tinha um parente em comum.

Segundo a PCRR, Ladmiltom se aproveitava da ausência de testemunhas para cometer os crimes, que ocorreram entre 2013 e 2014 e só cessaram quando a vítima completou 15 anos.

Terceiro caso

A terceira prisão foi a de A.A.G., de 39 anos, no bairro Santa Teresa. Ele foi condenado a 16 anos e quatro meses de reclusão por estupro de vulnerável contra sua enteada. Os abusos ocorreram entre 2007 e 2012, quando a vítima tinha de sete a 12 anos e possuía deficiência intelectual.

A violência foi descoberta quando colegas de escola suspeitaram de gravidez, levando os avós a procurarem a direção da escola. A vítima revelou os abusos, que começaram quando sua mãe a deixou sozinha com o agressor. Ele a ameaçava para manter o silêncio.

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