No fim da tarde de quinta-feira, 21, policiais do Setor de Investigação dos 3o e 4o Distritos Policiais prenderam Elton Diego Duarte, vulgo “Diogo Metralha”, de 31 anos, em cumprimento a mandado de prisão expedido em 14 de agosto do ano passado.
Segundo as informações que Elton deu à Polícia Civil, ele e outros dois indivíduos menores de idade mataram a tiros o adolescente E.B. da S.J., de 17 anos, em 27 de dezembro de 2017. O crime foi motivado por uma vingança, pois a vítima teria matado um rival. Depois da morte, a cabeça foi separada do corpo e jogada em uma rua do bairro Jardim Primavera, nas proximidades de um parque aquático desativado.
Depois de colher provas, a Justiça conseguiu identificar que um dos elementos que aparecem nos vídeos gravados no momento da execução é Elton Diego. Após passar por exame de corpo de delito, ele foi levado para a Cadeia Pública de Boa Vista (CPBV), no bairro São Vicente.
ATUALIZAÇÕES
Polícia Civil confirma envolvimento de empresário e capitão em morte de casal de agricultores
O primeiro laudo pericial das vozes foi apresentado durante a coletiva de imprensa
POLÍCIA
Integrantes de facção criminosa são presos por homicídio em Alto Alegre
De acordo com o delegado, grupo tem cometido diversos crimes no município, incluindo furto, roubo, tráfico de drogas, homicídios e ameaças.
O CASO – Era uma noite de quarta-feira, 27 de dezembro de 2017, quando somente a cabeça da vítima foi jogada no parque aquático que fica no bairro Jardim Primavera, localizado no cruzamento das ruas das Acácias e Sagitário.
Apesar de suspeitar que o caso se tratasse de guerra entre facções criminosas, a Polícia Civil só confirmou o fato a partir da divulgação de dois vídeos nas redes sociais, nos quais o adolescente aparece sendo torturado, tendo armas apontadas para seu rosto antes de morrer, e depois aparece morto, sendo decapitado e esquartejado. O corpo foi encontrado no Anel Viário, cerca de uma semana após a execução.
O jovem foi sequestrado, teve as mãos amarradas e após a tortura foi assassinado. O crime foi fotografado e filmado pelos próprios homicidas, que são integrantes da facção criminosa Comando Vermelho (CV). A vítima, segundo narram os próprios executores, pertencia ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
As imagens e vídeos foram divulgados pela Polícia Civil na manhã de 28 de dezembro de 2017, na tentativa de buscar pistas que pudessem ajudar a identificar os criminosos. As provas do homicídio teriam sido enviadas para a Penitenciária Agrícola, onde estaria preso o líder do PCC em Roraima.
